tag:blogger.com,1999:blog-39843176299553584182024-03-19T11:53:50.875-07:00O EscárnioUnknownnoreply@blogger.comBlogger54125tag:blogger.com,1999:blog-3984317629955358418.post-50017781058100068322012-01-17T18:42:00.000-08:002012-01-17T19:00:22.602-08:00<br style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;" /><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; font-size: large;"><b><span style="font-size: x-large;">Pândegas e Picardias da Cultura em Sergipe</span></b> <br /> <i>Mesalas Santos</i></span><br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; font-size: large;"><br />Estamos em um período do ano em que ocorrem diversos eventos culturais em nosso estado: eventos de massa como prévias carnavalescas (basicamente shows com bandas predominantemente baianas que tocam o ritmo denominado axé music), shows de bandas nacionais e locais nas belas praias sergipanas, etc; por outro lado, temos também as festas tradicionais (Encontro Cultural de Laranjeiras, Festa das Cabacinhas, Festa de Reis etc) que remetem a costumes, crenças, valores culturais, ou seja, informa sobre a identidade de um povo, proporcionando a variedade de culturas. <br />Não coloco em questão qual dessas é a melhor, (como fazem concursos de bandas que põem em embate artistas, definindo qual melhor representa Sergipe em eventos internacionais), pois aprendemos que não podemos mensurar culturas que dessa forma cairemos no poço etnocêntrico da estupidez. No entanto, é fácil ouvir que Sergipe passa por um período de redescoberta da “própria cultura”, dos costumes, de suas crenças e valores identitários, daquilo que os meios de comunicação nos últimos anos veicula como a sergipanidade.<br />Existem formas diferentes de se pensar a identidade cultural de um povo. Uma delas sofre reflexo em que uma determinada comunidade busca recuperar a verdade sobre seu passado na “unicidade” de uma história e de uma cultura partilhadas que poderiam, então, ser representadas, por exemplo, em uma forma cultural, sobretudo sob a ênfase dos meios de comunicação. Outra concepção de identidade cultural é aquela que a vê como uma questão tanto de tornar-se quanto de ser. Isso não significa negar que a identidade tenha um passado, mas reconhecer que, ao reivindicá-la, nós a reconstruímos e que, além disso, o passado sofre constante transformação.<br />Diante do exposto, vos convido a refletir brevemente sobre algumas questões atuais, outras nem tanto, pertinentes a cultura em Sergipe, sobretudo rever este momento tão propalado com galhardia pela mídia sergipana, por gestores e agentes culturais que passa a tal sergipanidade. <br /><br />1) Como falar de sergipanidade se os nossos representantes legais(deputados, vereadores, senadores etc.) autorizam emendas parlamentares todos os anos em eventos privados, destinando recursos públicos para associações “sem fins lucrativos” para realizações de festas nos últimos anos*? Neste sentido, percebemos a cultura enquanto relações de poder, onde privilegia-se o lucro, a pasteurização dos produtos culturais, o esquema imoral de recursos públicos destinados às entidades não governamentais para a promoção de grupos políticos, etc;<br /><br />2) O papel ineficaz das entidades culturais que cada vez mais cooptadas, acreditando no sonho de ficar “empregada” por quatro anos, ficam sujeitas às decisões do governo sobre os assuntos pertinentes à área da cultura. E o que reforça de certo modo este comportamento é que somos coniventes com esta situação, pois sabemos como é o estado atual da cultura no nosso estado e não fazemos nada pois temos MEDO e DESCOMPROMETIMENTO!<br /><br />3) Baixa participação em editais nacionais de agentes culturais sergipanos para captação de recursos para a área da cultura, pois a meu ver há uma acomodação letárgica dos agentes culturais à política do pedir ao invés de captar.<br /><br />4) E o Conselho Estadual de Cultura? Alguém sabe, alguém ouve, alguém vê? Quem são os representantes eleitos? O que sabemos é que não há eleição para ser representante estadual da cultura, apenas uma indicação do governador é o suficiente para estar dentro do Conselho. Entendo que o correto seria a escolha deliberada pelos agentes culturais da sociedade civil junto com o poder público e iniciativa privada ... Afinal, é participação ou tutela?<br /><br />5) E o Fundo de Desenvolvimento Cultural e Artístico – FUNCART, alguém sabe quanto de recurso tem disponível para investimentos na cultura? E quanto foi gasto e com quais atividades? Ou seja, propiciar transparência com relação aos gastos de recursos públicos na prestação de contas para que a sociedade civil possa acompanhar a destinação destes.<br /><br />6) O desrespeito para com os mestres e brincantes que ficam sempre em segundo plano em eventos marcadamente da cultura popular. É impressionante como os políticos deste estado acham que eles são os baluartes da cultura pois arrotam magnificências em palanques discursando futilidades quando na verdade quem importa são os mestres, conduzindo o festejo do qual eles são a verdadeira atração e não o palanque cheio daqueles que utilizam a cultura para outros fins(alienação ideológica, cooptação, barganha etc).<br /><br />7) E nós ficamos na platéia, em baixo, absortos aplaudindo esta cultura do PÃO e CIRCO! <br /></span><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; font-size: large;">Portanto, estes tópicos (que são poucos) apenas demonstram que é imprescindível que a sociedade civil sergipana, em especial os agentes culturais, se organizem para fomentar, a partir de instâncias deliberativas coletivas legitimadas, políticas culturais que não fiquem na efemeridade da superficialidade. Enquanto isso não acontece, a sabedoria popular continua indo através do uso de táticas, cujas artes de fazer ressaltam as maneiras de utilizar o sistema vigente com suas imposições dogmáticas, onde a trampolinagem procura ao menos através de manobras equilibrar-se entre as forças desiguais.</span><br />
<br />
<br />
<br />
* <a href="http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/politica-brasil-economia/33,65,33,14/2010/12/16/interna_politica,227995/associacao-de-irmao-de-deputado-recebe-recursos-publicos-para-fazer-festas.shtml">Para ver a matéria na integra de Lúcio Vaz no site Correio Brasiliense, onde traz a denuncia “Associação de irmão de deputado recebe recursos públicos para fazer festas” veja o link http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/politica-brasil-economia/33,65,33,14/2010/12/16/interna_politica,227995/associacao-de-irmao-de-deputado-recebe-recursos-publicos-para-fazer-festas.shtml</a><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; font-size: large;"><br />
</span>Unknownnoreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-3984317629955358418.post-62244559573545529312011-10-31T13:00:00.000-07:002011-10-31T13:00:11.020-07:00Seminário Internacional com o antropólogo Néstor Canclini gravada durante a 8a Bienal do Mercosul, em Porto Alegre, RS.<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/TJsAJ0usn5I?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div>
<br />Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3984317629955358418.post-31689192865078729982011-08-31T12:00:00.000-07:002011-08-31T12:00:12.274-07:00<h2 id="titulo_noticia" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">Inscrições prorrogadas para Edital de Apoio à Formação, Produção e Circulação Cultural Interna</span></h2>
<div>
</div>
<div id="fotos" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">
</span><a href="http://www.divirta.se.gov.br/userfiles/2011-08-30/4e5d417fe739e.jpg" rel="shadowbox[thumb]" title="(Foto: Marco Vieira)">
<span><br /></span>
</a>
</div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: right;">
<em>Por Maíra Andrade, da Ascom/Secult</em></div>
<div style="text-align: justify;">
<br />Os
produtores e agentes culturais que estiverem elaborando seus projetos
para concorrer ao Edital de Apoio à Formação, Produção e Circulação
Cultural Interna, terão mais tempo para elaboração, pois a Secretaria de
Estado da Cultura (Secult) prorrogará as inscrições até o dia 16 de
setembro. O objetivo é dar oportunidade para que um maior número de
agentes culturais possa concorrer.<br /><br />Outra boa notícia é que a
Diretoria de Integração e Projetos Culturais da Secult (Dipic) está
dando consultoria para os candidatos que têm duvidas sobre como fazer os
projetos. “É interessante que os candidatos procurem nossos
coordenadores para tirar dúvidas e fazer projetos bem elaborados, com
fortes chances de vitória”, frisa a secretária da Cultura de Sergipe,
Eloísa Galdino. <br /><br />Para solicitar consultoria, os interessados
devem entrar em contato com a Dipic através do telefone 3179-1916 e
marcar um horário. <br /><br /><strong>Sobre o Edital</strong><br /><br />Cinco
áreas serão beneficiadas com o Edital de Formação, Produção e Circulação
Cultural Interna. São elas: Audiovisual; Artes Visuais; Artes Cênicas;
Festivais de Música; Oficinas, Cursos e Seminários. As entidades
culturais, produtores ou artistas do Estado que queiram participar,
deverão voltar-se a uma dessas áreas. Os projetos ainda devem entender a
cultura como de suma importância para a garantia da cidadania e
promoção de geração de renda. <br /><br />Para se inscrever, é necessário
entregar o projeto-proposta na sede da própria Secult, de segunda a
quinta-feira, das 8h às 13h e das 15h às 17h, ou nas sextas-feiras das
8h às 13h. O projeto apresentado deverá contemplar, no mínimo, uma das
áreas do edital: a Formação, a Produção e/ou a Circulação. Além disso,
os grupos, artistas, manifestações culturais que desejarem se inscrever
deverão estar em atividade há pelo menos dois anos e em território
sergipano.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
FONTE: http://www.divirta.se.gov.br/noticias/inscricoes-prorrogadas-para-edital-de-apoio-formacao-producao-e-circulacao-cultural-interna </div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3984317629955358418.post-10230352134703090302011-08-22T08:21:00.000-07:002011-08-22T08:23:17.786-07:00<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhi2EZT-EqOOCfJYc6_2ByTGeWDQ1TZj13yAAODS0E1H1wxF8sM75CPN8vQEhu7WzzENFGnjlpEp0Je2zPva7B3qmdXKN1LM4-tTVKQzyPxtwfdEea7MkIBvp2a4A3vSHtzRcVhhNPKNK0/s1600/cartaz+feira+de+livros.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhi2EZT-EqOOCfJYc6_2ByTGeWDQ1TZj13yAAODS0E1H1wxF8sM75CPN8vQEhu7WzzENFGnjlpEp0Je2zPva7B3qmdXKN1LM4-tTVKQzyPxtwfdEea7MkIBvp2a4A3vSHtzRcVhhNPKNK0/s320/cartaz+feira+de+livros.jpg" width="226" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<b><span style="font-size: small;"><span class="tx_preto_160_b">Feira do Livro da Editora UFS </span></span></b>
</div>
<div style="text-align: center;">
<b><span style="font-size: small;"><span class="tx_preto_90_b">LOCAL:</span><span class="tx_preto_90_n">Hall da BICEN</span><br /><span class="tx_preto_90_b">HORÁRIO:</span>
<span class="tx_preto_90_n">9-18</span></span></b></div>
<b><span style="font-size: small;"><span class="tx_preto_90_n">Venda de livros da Editora UFS por R$ 5,00.</span></span></b>
<br />
<div style="text-align: center;">
</div>
<b><span style="font-size: small;"> <span class="tx_preto_90_b">PROGRAMAÇÃO</span></span></b>
<br />
<div style="text-align: center;">
</div>
<b><span style="font-size: small;"> <span class="tx_preto_90_n">Abertura Oficial dia 29/08, as 9 horas.</span><br /><span class="tx_preto_90_n"> </span> <span class="tx_preto_90_b">ORGANIZAÇÃO </span><span class="tx_preto_90_n">- Editora UFS</span></span></b>Unknownnoreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-3984317629955358418.post-79784017935633096392011-08-15T12:43:00.001-07:002011-08-15T12:45:01.981-07:00<m:smallfrac m:val="off">
<m:dispdef>
<m:lmargin m:val="0">
<m:rmargin m:val="0">
<m:defjc m:val="centerGroup">
<m:wrapindent m:val="1440">
<m:intlim m:val="subSup">
<m:narylim m:val="undOvr">
</m:narylim></m:intlim>
</m:wrapindent>
</m:defjc></m:rmargin></m:lmargin></m:dispdef></m:smallfrac><br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 12pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: x-large;"><b><span style="font-family: "Times New Roman","serif";">Emendas de Sergipe para o Turismo são três vezes
mais do que foi destinado à Saúde</span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 12pt; text-align: right;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 14pt;">Cristian
Góes cristiangoes@infonet.com.br</span><span style="font-size: large;"><b><span style="font-family: "Times New Roman","serif";"> </span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 14pt;">Na edição
da última quarta-feira, o Jornal do Dia publicou com exclusividade a relação
das emendas que os deputados federais e senadores por Sergipe apresentaram nos
anos de 2010 e 2011, especificamente no Ministério do Turismo. Agora, o Jornal
do Dia compara o montante das verbas apontadas pela bancada sergipana no
Congresso Nacional para festas e infraestrutura turísticas com as emendas dos
mesmos deputados federais e senadores para uma das áreas mais sensíveis e
caóticas no Brasil: a saúde pública. Os dados e números são estarrecedores. Enquanto
os oito deputados federais e os três senadores por Sergipe apresentaram emendas
no Ministério do Turismo que formam um valor superior a R$ 328,3 milhões nos
últimos dois anos, nesse mesmo período eles fizeram emendas ao Orçamento da
União na pasta do Ministério da Saúde de apenas R$ 116,6 milhões, ou seja, as
emendas para se gastar com o turismo são quase três vezes mais do que foi para
a saúde. Foram destinados R$ 211,7 milhões a mais para festas e infraestrutura turísticas
do que para a saúde em Sergipe. Veja nesta página o comparativo entre as
emendas apresentadas por cada parlamentar para as duas áreas nos dois últimos
anos.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 14pt;">Há um
detalhe muito importante nas verbas apontadas em emendas parlamentares para o
Ministério da Saúde. Do valor total de R$ 116,6 milhões destinados, apenas R$
25,6 milhões foram efetivamente apontadas pelos deputados e senadores. Os R$ 91
milhões restantes formaram as emendas coletivas que são apontadas e coordenadas
pelo Governo do Estado. Na prática, as emendas pessoais dos deputados e
senadores por Sergipe para a saúde é duas vezes menos do que foi destinado
apenas para o gasto com festas, através do Ministério do Turismo, que
ultrapassou os R$ 55 milhões. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 14pt;">Existem
situações muito curiosas. Quem mais apresentou emendas para o turismo em 2010 e
2011 foi o deputado federal Valadares Filho (PSB). A soma chegou perto dos R$
18 milhões. Só para gastar em festas, o deputado reservou emendas da ordem de
R$ 9,95 milhões. Mas no Ministério da Saúde suas emendas, apenas três, só
chegaram aos R$ 200 mil, sendo R$ 100 mil a cada ano. O pai do deputado e
também senador Antônio Carlos Valadares (PSB) seguiu o mesmo caminho.
Endereçadas ao orçamento no Ministério do Turismo foram R$ 15,1 milhões em emendas
nos dois últimos anos, mas para a saúde somente emendas que somadas dão um
total de R$ 800 mil. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 14pt;">Várias
são as situações estranhas, como por exemplo, a do suplente de deputado federal
Pedrinho Valadares (DEM) que somente apresentou emendas para este ano. Ele
assumiu na vaga de Jerônimo Reis. Pedrinho propôs emendas para o turismo da
ordem R$ 7,2 milhões, sendo que R$ 3,4 milhões só para festas. Mas para a área
da saúde pública o mesmo parlamentar só apresentou emendas que chegam a R$ 750
mil. Almeida Lima, ainda na condição de senador, por exemplo, para 2010 não
destinou nenhum centavo para a Saúde, mas naquele mesmo ano fez emendas de R$
2,5 milhões para o turismo. Para este ano, Almeida deixou proposto R$ 7 milhões
para o turismo e R$ 2 milhões para a saúde. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 14pt;">Quem
menos apresentou emendas para o turismo foi o então deputado federal Iran
Barbosa (PT). Nos últimos anos R$ 1,2 milhão. Para a Saúde ele também continuou
na lanterna, apenas R$ 100 mil. Chama atenção ainda o médico da bancada federal
por Sergipe, Eduardo Amorim (PSC). Ele também apresentou mais e maiores emendas
para o turismo do que para a saúde. Em 2010, Amorim, que já foi secretário de
Saúde fez emendas para o orçamento do turismo da ordem de R$ 5,9 milhões.
Naquele ano só apresentou emendas na Saúde de apenas R$ 1,1 milhão. Para este
ano o quadro se repetiu. Ele fez emendas para o turismo que envolvem valores de
R$ 3,2 milhões e para a saúde de somente R$ 1,8 milhão. Ou seja, nos dois anos
foram emendas dele de R$ 9,1 milhões para festas e infraestrutura turísticas e
só R$ 2,9 milhões para a saúde.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 14pt;">Maior
parte das emendas da Saúde vai para instituições privadas.<br />
<br />
Além de ser três vezes menor do que as emendas destinadas ao orçamento no
Ministério do Turismo, as propostas apresentadas pelos deputados federais e
senadores por Sergipe nos dois últimos anos para a Saúde ainda têm destinação
certa: a maioria segue para instituições privadas, como associações e
organizações não governamentais, que por sua vez têm convênios com o poder
público. A Fundação de Beneficência Hospital de Cirurgia, por exemplo, foi
agraciada com emendas das ordem de R$ 2,6 milhões em 2010 e 2011. Também estão
na lista Hospital Santa Isabel. Várias emendas foram para o Centro Social de
Assistência Serrana, em Itabaiana. Existem ainda emendas consideráveis para a
Associação de Caridade do Povoado Jenipapo, em Lagarto. Também naquele
município recebeu emendas a Associação de Assistência e Proteção à Maternidade
e à Infância de Lagarto - Maternidade Zacaria Júnior. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 14pt;">Figuram
ainda na lista de entidades com emendas na saúde a Associação dos Moradores de
Moita Bonita, Maternidade São José (Itabaiana), Associação Maria Soares Dutra
(Carira), Legião Feminina de Educação e Combate ao Câncer (Aracaju), Avosos,
Apada, AMO, Associação de Beneficência Hospital de Caridade de Riachuelo,
Associação de Assistência à Saúde e Cultura de Riachão do Dantas, Oratório São
João Bosco (Aracaju), Hospital São José (Aracaju), Associação de
Desenvolvimento Comunitário Mutumbo (Pedrinhas), Associação Beneficente de
Pedrinhas. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 14pt;">Jerônimo
Reis, na última possibilidade de apresentar emendas na saúde, destinou cinco
das dez para o município de Lagarto, sua base eleitoral, todas para associação
de caridade, maternidade, Instituto Pias Mestras Venerini, associação de caridade
do povoado Jenipapo, e até Apae no município. Outra curiosidade envolve a
senadora Maria do Carmo Alves (DEM). Em 2010 ela destinou apenas emenda para a
saúde, no valor de R$ 350 mil para uma entidade nacional de nome Serviço Social
Autônomo das Pioneiras Sociais. Para este ano, a mesma entidade recebeu atenção
com emenda, a única também, desta vez R$ 400 mil. Assim como no turismo, o município
de Frei Paulo também foi um dos grandes alvos com emendas. Uma coletiva de
bancada, a única na Saúde para 2010, foi destinada para lá e o valor chega a R$
15 milhões. Além dela, o deputado Mendonça Prado fez emendas para Frei Paulo da
ordem de R$ 1,5 milhão. O atual senador Eduardo Amorim busca mobilização da
sociedade para a construção de um hospital do câncer em Sergipe, mas além de
não ter destinado nenhuma emenda sua para tal feito, ainda viu ser apresentada
uma emenda coletiva de bancada - ele assinou também - no valor de R$ 40 milhões
para a implantação do Hospital do Câncer de Aracaju. (CG) </span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 14pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 14pt; line-height: 115%;">Fonte: http://www.jornaldodiase.com.br/viz_conteudo.asp?codigo=15820119331169248 </span></div>
Unknownnoreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-3984317629955358418.post-80479268326994770472011-07-21T07:58:00.000-07:002011-07-21T07:58:47.401-07:00<table border="0" cellpadding="0" cellspacing="0"><tbody>
<tr style="font-family: Verdana,sans-serif;"><td class="titulos" colspan="2" style="text-align: justify;" valign="top"><span style="font-size: large;"><b>Iphan promove encontros para capacitação de gestores
</b></span></td>
</tr>
<tr><td> </td></tr>
<tr>
<td style="text-align: justify;"><div style="text-align: justify;">
20/07/2011
</div>
<div class="divFlutuante" id="divImagem" style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional e o
Programa Monumenta realizaram encontros de capacitação dos gestores e
conselheiros dos Conselhos Curadores dos Fundos Municipais de
Preservação, em Laranjeiras -SE e Penedo -AL. Os encontros, que contaram
com o apoio das Superintendências do Iphan, unidades do Monumenta e
Prefeituras locais, ocorreram no Centro de Informações Turísticas de
Laranjeiras e na sede da Prefeitura de Penedo, respectivamente. </div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
A capacitação visa a instrumentar os membros do Conselho para atuar
como executores das tarefas relacionadas ao Fundo Municipal,
propositores e fiscalizadores das ações de preservação do patrimônio
cultural, demandas que surgirão para esses Conselhos após o encerramento
do Programa Monumenta. Outro objetivo é ouvir, dos conselheiros, as
dificuldades e obstáculos encontrados para por em funcionamento o Fundo
Municipal de Preservação, a fim de aperfeiçoá-lo e, em conseqüência,
torná-lo mais efetivo.</div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
Nas duas cidades, fez-se um balanço da atuação do Monumenta e foram
mostradas informações sobre a situação atual do Fundo, sua organização,
suas fontes de recursos e as atribuições de seus membros, além de
sensibilizar os conselheiros sobre a importância de terem um papel ativo
na fiscalização das ações de preservação realizadas pelos entes locais.
</div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
Em Laranjeiras, reunião que contou com a participação da
Superintendente do Iphan em Sergipe, Terezinha Oliva, destacou-se o
interesse dos presentes em reorganizar de imediato o fundo e, num prazo
maior, estudar a possibilidade de fusão com o Conselho Municipal de
Política Cultural, a fim de garantir maior representatividade ao
Conselho Curador do Fundo e evitar sobreposição entre as atribuições de
ambos.</div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
Em Penedo, os conselheiros as regras da contribuição municipal ao
Fundo, o papel da Prefeitura na redução da inadimplência na ação de
imóveis privados e as condições do novo financiamento, no âmbito do PAC
Cidades Históricas. </div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
A Caixa, parceira do programa, participou com seus gerentes locais, o
que foi de valia para estabelecer os acordos necessários para a gestão
futura do Fundo, como a regular prestação de contas a ambos os
Conselhos. <br />Esses encontros têm ocorrido nas cidades que participaram do Monumenta, e prosseguirão até o fim de 2011. </div>
</td>
</tr>
<tr>
<td><br /></td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: left;">
<br /></div>
<table border="0" cellpadding="0" cellspacing="0"><tbody>
<tr><td>Fonte: http://www.iphan.gov.br/montarDetalheConteudo.do?id=16113&sigla=Noticia&retorno=detalheNoticia<br /><br />
</td>
</tr>
</tbody></table>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3984317629955358418.post-65710422992354981072011-07-08T13:56:00.000-07:002011-07-08T13:58:46.683-07:00<br />
<br />
<h2 class="section-title">
<span style="font-size: x-large;">Praça São Francisco: Patrimônio Cultural da Humanidade</span></h2>
<div class="section-excerpt">
Ministra entrega hoje (08/07) a São Cristovão (SE) diploma conferido à Praça São Francisco em 2010</div>
<br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
<a class="thickbox no_icon" href="http://www.cultura.gov.br/site/wp-content/uploads/2011/07/materia3.jpg" rel="gallery-126148" title="Patrimônio Cultural da Humanidade"><img alt="" class="alignright size-full wp-image-126158" height="123" src="http://www.cultura.gov.br/site/wp-content/uploads/2011/07/materia3.jpg" style="margin-left: 10px; margin-right: 10px;" title="Patrimônio Cultural da Humanidade" width="200" /></a>A comunidade de São Cristovão (SE) receberá, hoje (08), o Diploma de
Patrimônio Cultural da Humanidade, conferido à Praça São Francisco, o
18º bem brasileiro a entrar para a lista da Unesco. O local foi aprovado
durante a 34ª Sessão do Comitê do Patrimônio Mundial, realizada em
Brasília, no dia 1º de agosto de 2010. O documento será entregue ao
governador Marcelo Déda, em solenidade de comemoração do 191º
aniversário de Emancipação Política de Sergipe, às 16h30, pela ministra
da Cultura, Ana de Holanda.
</div>
<div style="text-align: justify;">
Construída entre os séculos XVI e XVII, a Praça São Francisco,
demonstra de forma singular a fusão das influências das legislações e
práticas urbanísticas espanhola e portuguesa na formação de núcleos
urbanos coloniais. Desta forma, sua autenticidade está explícita em
seu desenho, entorno, técnicas, uso, função, contexto histórico e
cultural. O sítio é composto pela Igreja de Misericórdia, pelo Palácio
Provincial e Casario Antigo, pela Igreja e Convento de São Francisco,
pela Capela da Ordem Terceira (hoje Museu de Arte Sacra) e pela Santa
Casa.</div>
<div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
No documento apresentado pelo Iphan ao Comitê do Patrimônio Mundial
quando da apresentação da candidatura, um dos aspectos ressaltados foi o
Conjunto Arquitetônico da Praça, em que está erigido o Convento de São
Francisco, um dos mais expressivos remanescentes entre os que foram
edificados pela Ordem Franciscana no Brasil Colônia. O local possui uma
composição dinâmica própria, em função da monumentalidade do adro, do
cruzeiro e da ruptura com a ideia de equilíbrio e simetria comuns a
outros conventos franciscanos, sendo que a Praça remete claramente às
disposições da Lei IX das Ordenações Filipinas, o que a torna única no
processo de ocupação do território brasileiro.</div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
“A Praça São Francisco representa um registro íntegro e autêntico de
um fenômeno urbano singular no Brasil, que tem como contexto um
período representativo de sua história: a aliança das coroas portuguesa
e espanhola sob o domínio dos reinados de Felipe II e Felipe III”,
destacou o documento brasileiro.</div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<i>Ordem do Mérito Aperipê</i></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
Durante a solenidade de entrega do Diploma de Patrimônio Cultural da
humanidade, o governador de Sergipe condecorará com a Ordem do Mérito
Aperipê – a mais alta honraria concedida pelo Estado – personalidades
que se destacaram no processo que levou à inscrição da Praça São
Francisco na Lista do Patrimônio Mundial, dentre as quais o presidente
Luiz Fernando de Almeida, e o chefe da Assessoria de Relações
Internacionais, Marcelo Brito, do Iphan.</div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
Haverá ainda apresentação dos grupos populares como Caceteira, Samba
de Coco, Reisado e Chegança da cidade de São Cristóvão; São Gonçalo, de
Laranjeiras; e Parafusos, de Lagarto; além da Lira Sancristovense e da
Orquestra Sinfônica de Sergipe.</div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<i>São Cristovão</i></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
São
Cristóvão é uma das mais antigas cidades do país e foi a primeira
capital de Sergipe, fundada em janeiro de 1590, no contexto da Dinastia
Filipina em Portugal. Os principais monumentos, na Cidade Alta, são
cerca de 10 prédios em torno da praça.</div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
A construção teve início em 1693, a partir das doações da comunidade
aos franciscanos. Quando a cidade era a capital da Província, o convento
abrigou a Assembléia Provincial e o salão da Ordem Terceira era ocupado
pela Tesouraria Geral da Província. Já na República, São Cristóvão
também aquartelou as tropas do batalhão que combateu os seguidores de
Antônio Conselheiro, em Canudos, em 1897.</div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<i>Tombamento</i></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
A cidade foi tombada pelo Iphan em 23 de janeiro de 1967. O Instituto
adquiriu e restaurou um dos sobrados da praça onde, atualmente, mantém
um escritório técnico e exposições culturais. O Museu de Arte Sacra
também fica no complexo histórico e abriga um acervo considerado o
terceiro mais importante do país. Existe ainda o Museu de Sergipe cujo
acervo é composto por peças que pertenceram às famílias nobres da
região. Entre os países em desenvolvimento, o Brasil ocupa o segundo
lugar na lista de patrimônios mundiais declarados.</div>
<div style="text-align: justify;">
(Texto: Nemésia Antunes, Ascom/MinC)<br />
(Foto da capa: Caroline Borralho, Sefic/MinC)<br />
(Fotos da matéria: Acervo/Iphan)</div>
<div style="text-align: justify;">
Fonte: http://www.cultura.gov.br/site/2011/07/01/patrimonio-cultural-da-humanidade/</div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3984317629955358418.post-691559577216859312011-06-16T08:24:00.000-07:002011-06-16T08:25:05.289-07:00<div id="cmd_lista_resultado" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: x-large;"><b><span class="tx_preto_160_b">O barco de fogo como patrimônio imaterial: subsídios para o registro</span></b><span class="tx_azul_85_b">.</span></span></div>
<div id="cmd_lista_resultado" style="text-align: justify;">
<span class="tx_azul_85_b"><br /></span></div>
<div id="cmd_lista_resultado" style="text-align: justify;">
<b><span class="tx_azul_85_b">Moisés Santos Souza</span></b> - <span style="color: #383838; font: 8.5pt Tahoma,Arial; text-decoration: none;">07/06/2011</span><br />
</div>
<div id="cmd_lista_resultado" style="text-align: justify;">
<span class="tx_preto_160_b"><br /></span>
<br />
<div class="tx_preto_90_n">
Visando contribuir na discussão iniciada há
alguns anos, sobre a iniciativa e a proposta de promover o registro do
barco de fogo como Patrimônio Cultural de Sergipe, venho oferecer neste
presente artigo, algumas informações que podem servir de subsídios para
aqueles que pretendem encapar tal tarefa. <br />
<br />
O Patrimônio Cultural Brasileiro, oficialmente, é constituído pelos
“bens de natureza material e imaterial, tomados individualmente ou em
conjunto”, que trazem referência “à identidade e a memória dos
diferentes grupos formadores da sociedade brasileira” através das
“formas de expressão”, “modos de criar, fazer e viver”, das diversas
“criações científicas, artísticas e tecnológicas”, das “obras, objetos,
documentos, edificações e demais espaços destinados às manifestações
artístico-culturais”, dos “conjuntos urbanos e sítios de valor
histórico, paisagístico, artístico, arqueológico, paleontológico,
ecológico e científico”. Desse modo, é todo uma gama ou conjunto de
bens, conhecimentos e realizações herdados pela sociedade que criam uma
certa identidade e reconhecimento nacional, ou seja, aquilo que conferem
traços de individualidade em relação a outro povo. <br />
<br />
Para preservação ou mesmo salvaguarda desses bens de natureza material e
imaterial foi criado dois mecanismos de defesa e proteção: o tombamento
e o registro. O tombamento pelo decreto lei n. 25 de 30 de novembro de
1937 e o registro pelo decreto n. 3.551 de 4 de agosto de 2000. Fiquemos
com este último instrumento oficial, já que é nesse que se enquadra
especificamente, o artefato “barco de fogo” (motivo de nossa discussão),
enquanto patrimônio cultural imaterial. <br />
<br />
O Registro, meio legal para o reconhecimento e valorização do patrimônio
cultural intangível, é o que possibilita a salvaguarda de bens
imateriais apoiando a sua continuidade de modo sustentável. Ele registra
as tradições presentificadas nos saberes, nas línguas e diversos
dialetos, em festas e outras manifestações culturais, transmitidos tanto
pela oralidade como também pela gestualidade, permitindo o
reconhecimento de valores e traços culturais próprios que reforçam a
identidade de um lugar e de um povo. O registro se dá na inscrição em um
dos quatro livros abertos para essa finalidade: Livro dos Saberes
(conhecimentos e modos de fazer); Livro das Celebrações (rituais e
festas que marcam a vivência coletiva do trabalho, religiosidade, entre
outras práticas da vida social); Livro das Formas de Expressão
(manifestações literárias, musicais, plásticas, cênicas e lúdicas) e
Livro dos Lugares (mercados, feiras, praças, santuários, entre outros
espaços que concentram e reproduzem práticas culturais coletivas). O
barco de fogo se insere como patrimônio imaterial porque, antes de tudo,
é um modo de fazer um objeto que é usado nas festividades juninas,
repassado tradicionalmente pela comunidade e que exprime consigo formas
de pensar e viver de quem o produziu.<br />
<br />
Elemento importante dos festejos juninos da cidade de Estância e do
estado de Sergipe, o Barco de fogo teve sua origem ainda nos idos do fim
da década de 1930, criado pelas mãos do jardineiro e fogueteiro,
Francisco da Silva Cardoso (1907-1971), mais popularmente conhecido como
“Chico Surdo”, por decorrência de perda de audição. Ele concebeu o
barco a partir de uma espada que correu ao longo de um fio de arame e
que aperfeiçoando levou ao atual barco que conhecemos hoje. O barco de
fogo, juntamente com o ritual do Pisa-Pólvora e as tradicionais guerras
de buscapés, é uma das (se não a maior) expressões do São João
estanciano. Sem ele e seus respectivos criadores (os fogueteiros), seria
muito difícil visualizar as festas juninas da cidade como algo
diferenciado das demais ocorridas no mesmo período no Estado e também na
região Nordeste. A Festa de São João de Estância, provavelmente se
resumiria em shows de bandas de forró elétrico promovidos em sua maior
parte pela prefeitura ou mesmo pela iniciativa privada, com acréscimo de
algumas apresentações de manifestações folclóricas, atrações essas que
também ocorrem em outras cidades. Por isso, sem o barco, não haveria o
que é de mais próprio, autêntico e genuíno nos festejos juninos de
Estância.<br />
<br />
Em resumo, o artefato pirotécnico Barco de fogo, patrimônio de Estância e
de Sergipe, é um bem cultural importante por traduzir aos seus o mais
forte traço de pertencimento a localidade, além de ser fonte de renda
para alguns estancianos no período junino. Por fim, o registro do barco
possibilitará um forte apoio na sua continuidade e numa melhoria nas
condições sociais e materiais de transmissão e reprodução,
possibilitando a sua existência. Mas para isso é constante que os
interessados no registro recolham o maior número de fontes possíveis
(sejam elas escritas ou textuais, iconográficas, filmográficas, sonoras
ou orais), para que o devido encaminhamento aos órgãos responsáveis
possa alcançar êxito e para que afinal o Barco de fogo se torne
patrimônio oficial da cultura sergipana e brasileira.</div>
<br />
<div class="tx_preto_90_n">
<b>Currículo</b><br />
Estanciano,
graduado em História Licenciatura pela UFS e membro desde 2006 do grupo
“Defensores do Patrimônio Cultural Sergipano” (DPCS), coordenado pelo
prof. Dr. Francisco José Alves. Contato: eraldo.neves@yahoo.com.br. </div>
<div class="tx_preto_90_n">
</div>
<div class="tx_preto_90_n">
<b>FONTE: http://www.ufs.br/?pg=artigo&id=273 </b></div>
</div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3984317629955358418.post-84716208742553632522011-05-19T10:37:00.000-07:002011-05-19T10:37:07.933-07:00<br />
<h2 style="color: black; font-weight: normal;">
<span style="font-size: large;"><b>Em ação inédita, Judiciário irá ouvir povos tradicionais sobre contaminação por transgênico</b></span></h2>
<div style="text-align: justify;">
Por <a href="http://racismoambiental.net.br/author/racismoambiental/" target="_blank" title="Posts by racismoambiental">racismoambiental</a>, 17/05/2011 14:47</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /><a href="http://racismoambiental.net.br/2011/05/em-acao-inedita-judiciario-ira-ouvir-povos-tradicionais-sobre-contaminacao-por-transgenico/" target="_blank"></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<em>Decisão vem à tona no momento em que se discute a liberação do feijão transgênico</em></div>
<div style="text-align: justify;">
No
último dia 11 de maio, a 4ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª
Região (TRF 4ª Região), determinou que a Vara Federal Ambiental de
Curitiba ouça os agricultores tradicionais, povos indígenas e
comunidades tradicionais sobre a contaminação genética do milho e sobre
os danos ambientais e culturais que estão em curso no país desde a
liberação do milho transgênico, em 2008. A decisão foi tomada por
maioria, exceto o relator, em resposta a um recurso movido pela Terra de
Direitos, AS-PTA, IDEC e ANPA.</div>
<div style="text-align: justify;">
A
Ação Civil Pública (ACP), em trâmite na Vara Federal Ambiental de
Curitiba, foi proposta a partir da divulgação dos resultados do “<a href="https://sys.jaiminho.com.br/link.php?URL=aHR0cDovL3RlcnJhZGVkaXJlaXRvcy5vcmcuYnIvYWdlbmRhL3NlbWVudGVzLXRyYWRpY2lvbmFpcy1zYW8tbWFpcy1yZXNpc3RlbnRlcy1hcy1tdWRhbmNhcy1jbGltYXRpY2FzLw==&Name=&EncryptedMemberID=MTU3NjUwNDY0NDA%3D&CampaignID=2469&CampaignStatisticsID=1842&Demo=0&Email=dGFuaWFwYWNAZ21haWwuY29t" target="_blank">Plano de Monitoramento do fluxo entre lavouras de milho transgênico e não transgênico no Oeste do Paraná</a>”, realizado pela Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Paraná (SEAB) durante a safrinha de 2009 (fevereiro a junho). O <a href="https://sys.jaiminho.com.br/link.php?URL=aHR0cDovL3RlcnJhZGVkaXJlaXRvcy5vcmcuYnIvYWdlbmRhL3NlbWVudGVzLXRyYWRpY2lvbmFpcy1zYW8tbWFpcy1yZXNpc3RlbnRlcy1hcy1tdWRhbmNhcy1jbGltYXRpY2FzLw==&Name=&EncryptedMemberID=MTU3NjUwNDY0NDA%3D&CampaignID=2469&CampaignStatisticsID=1842&Demo=0&Email=dGFuaWFwYWNAZ21haWwuY29t" target="_blank">estudo</a>
comprova a contaminação de cultivos convencionais por lavouras
transgênicas mesmo quando cumpridas as chamadas regras de coexistência
previstas em uma resolução normativa (nº 4) da Comissão Técnica Nacional
de Biossegurança (CTNBio).</div>
<div style="text-align: justify;">
A decisão
de ouvir os agricultores tradicionais possibilitará que estes sujeitos,
que tradicionalmente selecionam, conservam e reutilizam sementes de
milho crioulo a cada safra, demonstrem como vem se dando a erosão
genética com a contaminação de suas sementes pelas variedades
transgênicas. Além disso, será possível descrever como suas práticas
milenares associadas ao cultivo do milho são desestimuladas,
interferindo não só no meio ambiente, mas também na cultura desses
povos.</div>
<div style="text-align: justify;">
<strong>Direito do consumidor</strong></div>
<div style="text-align: justify;">
Estes
resultados revelados pela pesquisa conduzida pelo poder público
comprovam que mesmo havendo respeito das normas de gestão dos riscos
para garantir a coexistência dos sistemas produtivos de milho no país
(RN 04/07), há contaminação genética a distâncias bem maiores que as
fixadas, e a níveis muito altos.</div>
<div style="text-align: justify;">
Essa
contaminação é também uma violação ao direito dos consumidores, já que é
garantido por lei a rotulagem de alimentos com mais de 1% de grãos
geneticamente modificados (Decreto n° 4.680/03). O que ocorre hoje no
país é o consumo de milho transgênico, ou alimentos produzidos a partir
dele, como se fossem convencionais.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<strong>Feijão Transgênico</strong><b><br /></b><br />Nesta
terça-feira, 17 de maio, será discutida em audiência pública com a
sociedade a liberação comercial do feijão transgênico desenvolvido pela
Embrapa, outro alimento básico da dieta alimentar dos brasileiros. A
sociedade civil organizada acompanha o caso e interfere nos debates para
que os procedimentos de liberação do milho transgênico não se repitam.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Fonte: <a href="http://racismoambiental.net.br/2011/05/em-acao-inedita-judiciario-ira-ouvir-povos-tradicionais-sobre-contaminacao-por-transgenico/" target="_blank">http://racismoambiental.net.<wbr></wbr>br/2011/05/em-acao-inedita-<wbr></wbr>judiciario-ira-ouvir-povos-<wbr></wbr>tradicionais-sobre-<wbr></wbr>contaminacao-por-transgenico/</a> </div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3984317629955358418.post-49423698691092931912011-05-18T11:34:00.001-07:002011-05-18T11:36:07.524-07:00<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><span style="font-size: large;">Ministério da Pesca quer projetos culturais que valorizem comunidades tradicionais de pescadores</span>
<br /> </b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>17/05/2011 - 18:45</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
Além de produzirem pescado, as comunidades tradicionais
ribeirinhas e do litoral brasileiro são importantes fontes de saberes e
culturas. Para resgatar esta memória, que corre o risco de se perder,
e valorizar estas comunidades, a ministra da Pesca e Aquicultura,
Ideli Salvatti, recebeu a visita de Morgana Eneile, assessora especial
do Ministério da Cultura, na manhã desta terça-feira, dia 17 de maio,
em Brasília.</div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
A reunião discutiu cinco pontos principais com potencial para
parcerias entre o Ministério da Pesca e Aquicultura e o Ministério da
Cultura, que terá em Morgana Eneile um ponto de contato e articulação.
</div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
Ideli Salvatti quer recuperar a história dos mercados públicos
brasileiros das capitais e cidades com eventos da Copa do Mundo no
Brasil. Em geral estes mercados contam tradicionalmente com bancas
para a comercialização de pescado e fazem parte do patrimônio
histórico dos estados ou municípios. Este projeto terá de estar
concluído antes da copa, programada para junho de 2014.</div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
A ministra ressaltou a importância de se realizar o levantamento
das manifestações culturais das comunidades pesqueiras tradicionais,
nas diferentes regiões brasileiras.</div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
Defendeu também um projeto para a recuperação da memória das
embarcações tradicionais do Brasil, a exemplo das jangadas do Ceará e
da canoa de garapuvú, em Santa Catarina. “Muitos acervos e
conhecimentos estão se perdendo e temos de recuperá-los”, afirmou a
ministra.</div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
Outro projeto mencionado foi o aproveitamento dos Telecentros
Maré para a implantação de pontos de cultura, dotados de recursos como
pequena biblioteca, projetor e DVD’s. Atualmente existem 120
Telecentros – todos implantados pelo MPA - nos diferentes estados
brasileiros. Eles foram criados originalmente para apoiar as atividades
dos pescadores e suas colônias, bem como para garantir recursos de
informática e acesso à Internet. “Como já temos esta estrutura, o
investimento para a criação dos pontos de cultura será bem menor”,
lembrou Ideli Salvatti.</div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
O quinto projeto discutido diz respeito à valorização do
artesanato dos pescadores e de suas mulheres, como produtos feitos de
conchas ou de pele curtida de peixe, que se transformam, por exemplo,
em bolsas e cintos.</div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
Morgana Eneile se comprometeu a fazer gestões em diferentes áreas
do Ministério da Cultura para viabilizar os projetos de interesse dos
pescadores e de suas famílias.<br />
<br />
Fonte: http://www.mpa.gov.br/#imprensa/2011/MAIO/nt_MAI_17-05-mpaprojetos </div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3984317629955358418.post-72851873946035858632011-05-11T07:48:00.000-07:002011-05-11T07:48:56.944-07:00<br />
<h1>
30 anos sem Bob Marley: como surgiram e onde estão hoje as bandeiras levantadas pelo músico.</h1>
<h1 style="text-align: right;">
<span style="font-size: small;">RONALDO EVANGELISTA</span></h1>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgxqnhCxiMST1Y_1Jp8Ep_ZPG4VJxaZucnc7hh0G6G8U9etZvUUM5hon4xJ2a5CIfjmjWXHAM_kD_jQyO48BqJptnbQ4HB4F1m0AWUcN2C_qefX9b0Ff3oKJRhypWtIEflYUtOnv1WBAfc/s1600/marley.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="212" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgxqnhCxiMST1Y_1Jp8Ep_ZPG4VJxaZucnc7hh0G6G8U9etZvUUM5hon4xJ2a5CIfjmjWXHAM_kD_jQyO48BqJptnbQ4HB4F1m0AWUcN2C_qefX9b0Ff3oKJRhypWtIEflYUtOnv1WBAfc/s320/marley.jpg" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
Bob Marley, nascido Robert Nesta Marley e batizado Berhane Selassie
pela Igreja Etíope Ortodoxa seis meses antes de sua morte, era uma força
musical, política e religiosa. Em seus 36 anos de vida e 20 de carreira, o compositor e cantor fez
mais do que qualquer outro para levar a musicalidade jamaicana do reggae
ao reconhecimento internacional, plantando suas ideias e visões em
canções adoradas universalmente, espalhando sua espiritualidade por todo
o planeta, angariando fiéis e criando estéticas. Esta quarta-feira (11/05/2011) completa-se 30 anos de sua morte. Saiba como
surgiram e como estão hoje as principais ideias que Bob Marley pregava:</div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<b>O MOVIMENTO RASTAFÁRI</b><br />
<br />
Hoje somando mais de um milhão de seguidores pelo mundo, além de
representar cerca de 5% da população da Jamaica, o Movimento Rastafári
se caracteriza mais como uma ideologia do que uma religião organizada.
Nascido em fins da década de 20, a partir das ideias de pan-africanismo e
de volta do povo negro às raízes africanas propagadas pelo ativista e
religioso Marcus Garvey, o movimento Rasta via no Imperador da Etiópia
Haile Selassie --ou Ras Tafari Makonnen-- a reencarnação de Jah, como
chamam a Deus.<br />
<br />
A irmandade, comunhão com a natureza, interpretação própria da
Bíblia, a força dos negros africanos e o uso de maconha --a "erva da
sabedoria"-- para fins espirituais estão entre as características do
movimento Rasta e consequentemente das mensagens da música de Bob
Marley, ecoando até hoje entre seus seguidores.</div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEggThv9wdoWGSeQhFVz-eCI-wTnzl39AFK5QrpiXh8Frv3s5tPYJqeIzZ9AveDu_DN7xta8tCGLS0-NU8e5fjUSd9DfXZFleclg3Fddz57X0L-iVx0DdTcfR9celyp1PYDP-9zojt0KRs4/s1600/manifestacao-do-movimento-rastafari-pela-legalizacao-da-maconha-na-africa-dosul-08051996-1305076147313_250x285.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEggThv9wdoWGSeQhFVz-eCI-wTnzl39AFK5QrpiXh8Frv3s5tPYJqeIzZ9AveDu_DN7xta8tCGLS0-NU8e5fjUSd9DfXZFleclg3Fddz57X0L-iVx0DdTcfR9celyp1PYDP-9zojt0KRs4/s320/manifestacao-do-movimento-rastafari-pela-legalizacao-da-maconha-na-africa-dosul-08051996-1305076147313_250x285.jpg" width="280" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">manifestação na Jamaica, reivindicando a legalização da cannabis sativa.</td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<b>MACONHA</b><br />
<br />
Há milhares de anos as propriedades da planta herbácea <i>Cannabis sativa</i>
são cultivadas no mundo: da fibra natural do cânhamo para produzir
roupas e papéis até as propriedades calmantes e alucinógenas da maconha
para efeitos analgésicos ou uso recreativo. Para Bob Marley, que
costumava repetir que não se pode dizer a Jah que uma planta que ele
criou é ilegal, a marijuana, ou kaya, ou ganja, era mais: elemento de
uso ritualístico e espiritual. Para a cultura Rasta, o consumo de
maconha é uma maneira de buscar comunhão com a natureza e se aproximar
de Jah. Na via contrária, desde o começo do século 20, a cannabis se
tornou amplamente ilegal pelo planeta, apesar de ser a substância
ilícita mais usada no mundo, segundo as Nações Unidas.<br />
<br />
Na história da música pop, mais músicos do que seria possível
contabilizar cantaram a planta, dos Beatles ao africano Fela Kuti,
passando por Ben Harper, Sublime, Willie Nelson, Cab Calloway e, no
Brasil, Marcelo D2, desde os tempos de sua banda Planet Hemp, e mais
recentemente cantando Bezerra da Silva, outro advogador da causa. A
discussão sobre a legalização da droga é hoje uma tendência mundial e,
apesar do uso ainda ser proibido em muitos países, lugares como Alemanha
e Holanda encaram o assunto com leveza, além de em mais de dez estados
americanos a maconha ser descriminalizada ou permitida para uso
medicinal.</div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg0BJanp6_I9vhtFr-uOxJ7Bl7WlB967POMMDjkIY1L51S8I63rjDneVGuWwnDbyGpIdFmlNUuplIFegpY6xGd4-H95jqPXiKqlev-BRY2iAEAgG3fiKa9MdN-rm1_xkj6BVS_C1Cr77iI/s1600/dreds.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg0BJanp6_I9vhtFr-uOxJ7Bl7WlB967POMMDjkIY1L51S8I63rjDneVGuWwnDbyGpIdFmlNUuplIFegpY6xGd4-H95jqPXiKqlev-BRY2iAEAgG3fiKa9MdN-rm1_xkj6BVS_C1Cr77iI/s1600/dreds.jpg" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Dreadlocks</td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: justify;">
<b> </b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>OS DREADS</b><br />
<br />
Os cabelos trançados em mechas, formando longos tufos enrolados,
são uma tradição milenar. Desde o Egito Antigo, passando por inúmeros
povos e culturas, com diferentes significados e funções estéticas, os
dreadlocks são símbolos de orgulho racial, manifestação política e
afirmação espiritual. Quando os Rastas começaram a usá-los como amostra e
poder de sua crença, os dreads se tornaram mundialmente uma assinatura
visual, um conceito religioso, um ícone pop, ideológico e comportamental
contemporâneo. Mais do que identificação imediata com um estilo
musical, é a definição de um estilo de vida.<br />
<br />
Além de ser um estilo tradicional da cultura negra, no Brasil os
dreads podem ser feitos em cabeleireiros tipicamente black, mas também
são opção comum em salões de classe média com preços de R$ 300 a R$ 800,
e tempo de produção de 5 a 12 horas. Ana Paula Tabalipa, Daniela
Mercury, Felipe Dylon e Marcelo Falcão, d'O Rappa, são representantes do
uso do estilo recentemente no país. Gilberto Gil os cultiva há dez
anos. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjFAUN_ssNKhsKuTb5qGovrUsbQW9xqBGkjWBoRIJ9pb72Dtn8OeefqL1yWb8leArY0BS3eu3-hO2IVZNkFblF9TLU7ZSQpTZE4gZ2UkdnkqYOvVEj9XEbti1C9JHA11w89BXfU0gIUgho/s1600/imagem+regae.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjFAUN_ssNKhsKuTb5qGovrUsbQW9xqBGkjWBoRIJ9pb72Dtn8OeefqL1yWb8leArY0BS3eu3-hO2IVZNkFblF9TLU7ZSQpTZE4gZ2UkdnkqYOvVEj9XEbti1C9JHA11w89BXfU0gIUgho/s1600/imagem+regae.jpg" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>REGGAE</b><br />
<br />
Com seu ritmo próprio, suas dinâmicas particulares e seu universo
temático, o reggae partiu de suas influências do jazz e do soul
americano para criar uma linguagem única, desenvolvida por músicos
jamaicanos a partir dos anos 60. Inicialmente surgido como uma evolução
mais lenta de ritmos como ska e rocksteady, o reggae acompanhou seu
maior expoente, Bob Marley, na expansão por todo o mundo. Se hoje em dia
aderir ao estilo significa quase cantar sobre Jah, louvar a volta às
raízes e assumir a influência da <i>cannabis</i>, o ritmo hipnótico,
andamento lento, fortes linhas de baixo e batida no contratempo são
elementos musicais universalmente reconhecidos.<br />
<br />
O reggae é uma opção musical e comportamental rica. No Brasil há
uma forte cena dedicada ao estilo, com nomes como Edson Gomes, Tribo de
Jah, Ponto de Equilíbrio e Planta e Raiz, além de Gilberto Gil, que em
em 2001 chegou a viajar a Jamaica para gravar disco dedicado a Bob
Marley. A cada dia surgem novos nomes, a cada disco mostram-se novas
possibilidades, a cada canção o estilo se amplia. O dub, espécie de
variação instrumental e mais experimental do gênero, é também cada vez
mais aceito e tocado, representado no Brasil por nomes como Buguinha Dub
e Rockers Control.</div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
FONTE: http://musica.uol.com.br/ultnot/2011/05/11/30-anos-sem-bob-marley-como-surgiu-e-onde-estao-hoje-as-bandeiras-levantadas-pelo-musico.jhtm</div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3984317629955358418.post-71951319108317920092011-05-10T09:51:00.001-07:002011-05-10T09:51:40.057-07:00<h1 class="entry-title">
Caixa lança editais de patrocínio à cultura para 2012</h1>
<div class="entry-meta">
<span class="meta-prep meta-prep-author"></span> <a href="http://diariodotempo.com.br/2011/05/caixa-lanca-editais-de-patrocinio-a-cultura-para-2012/" rel="bookmark" title="15:31"><span class="entry-date">6 de maio de 2011</span></a> </div>
<div class="entry-content">
<br />
<div style="text-align: justify;">
A Caixa Econômica Federal disponibiliza hoje o conteúdo de três
editais de apoio a projetos culturais para 2012, no sítio da CAIXA
Cultural, www.caixa.gov.br/caixacultural. Serão publicados os editais
para Ocupação dos Espaços da CAIXA Cultural; de Apoio ao Artesanato
Brasileiro; e de Festivais de Teatro e Dança.</div>
<div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
As inscrições para os projetos de todos os programas são feitas
exclusivamente por meio de formulário eletrônico. Todas as informações
necessárias para a inscrição estarão disponíveis no regulamento de cada
programa, no sítio da CAIXA Cultural. </div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
As dúvidas relacionadas aos regulamentos deverão ser encaminhadas
para a CAIXA, por meio da ferramenta Fale Conosco, disponibilizada no
sítio de inscrições de projetos, e também através do número
0800-727-0241, de segunda a sábado, de 8h às 20h, a partir do dia 9 de
maio. Os resultados de todos os editais serão divulgados até o dia 31 de
outubro de 2011, no sítio da CAIXA Cultural.</div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
O Programa de Ocupação dos Espaços da CAIXA Cultural selecionará
projetos para a formação das pautas a serem realizadas no período de
março de 2012 a fevereiro de 2013, nas unidades da CAIXA Cultural
localizadas em Brasília, Curitiba, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo.
O valor máximo de patrocínio por projeto será de R$ 300 mil. O período
de inscrição irá de 9 de maio até 10 de junho de 2011.</div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
Os projetos para ocupação dos espaços podem ser nas áreas de artes
visuais (fotografia, escultura, pintura, gravura, desenho, instalação,
objeto, vídeo-instalação, intervenção e novas tecnologias ou
performances), artes cênicas (teatro, dança e performance de palco),
música e cinema. Além destas modalidades, estão contempladas ainda
palestras, encontros, cursos, workshops, oficinas e lançamento de
livros.</div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
O Programa CAIXA de Apoio ao Artesanato Brasileiro selecionará
projetos a serem realizados ao longo de 2012 que visem ao
desenvolvimento de comunidades artesãs e à valorização do artesanato
tradicional e da cultura brasileira, contemplando várias etapas do
processo produtivo. Em 2012, o valor máximo de patrocínio por projeto
será R$ 50 mil. O período de inscrições irá de 16 de maio até 17 de
junho de 2011.</div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
O Programa CAIXA de Apoio a Festivais de Teatro e Dança selecionará
projetos de festivais de teatro e dança que acontecerão em todo o
território nacional, no período de janeiro a dezembro de 2012. O valor
máximo de patrocínio por projeto será de R$ 200 mil. O período de
inscrições irá de 16 de maio até 17 de junho de 2011.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
FONTE: http://diariodotempo.com.br/2011/05/caixa-lanca-editais-de-patrocinio-a-cultura-para-2012/ </div>
</div>Unknownnoreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-3984317629955358418.post-14749211437378723962011-05-10T09:31:00.000-07:002011-05-10T09:31:38.604-07:00<!--[if gte mso 9]><xml>
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<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<span style="font-size: large;"><b><span style="color: #455885;">ASBT é recomendada a
devolver dinheiro à União ou se explicar </span></b></span></div>
<div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10pt;">26/4/2011</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10pt;"> </span><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt;"> </span></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;">
<b><span style="color: #003366; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10pt;">A
ASBT - Associação Sergipana de Blocos de Trio - foi recomendada pelo Tribunal
de Contas da União a que, no prazo de 15 dias, promova o recolhimento aos
cofres do Tesouro Nacional de mais de R$ 2,6 milhões indicados, atualizados
monetariamente e acrescidos de juros de mora a partir das datas especificadas,
ou apresente suas alegações de defesa em decorrência de ter aplicado recursos
públicos federais nos eventos Pré-Caju 2008, 2009 e 2010, Micarana/2009,
Lagarto Folia 2008 e 2009. O TCU vê pagamento de despesas de entidades privadas
com shows não abertos ao público, ressaltando-se que em tais eventos também
houve arrecadação de recursos com a venda de bens e serviços.</span></b><span style="color: black; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10pt;"><br />
<br />
O TCU também aponta que houve constatação de indício de procedimento
fraudulento<br />
na condução do Convite 001/2007, no qual foram apontadas as seguintes
irregularidades: ausência de procedimento licitatório, registro de mesma data
para todos os documentos do certame - 10/12/2007. Ou seja, o convite, a ata de
abertura e julgamento, o parecer, a certidão do resultado e a homologação continham
todos a mesma data, indicando que o mesmo foi realizado `pró forma´.<br />
<br />
Outras 11 empresas também devem devolver dinheiro aos cofres da União
atualizados ou apresentar suas alegações de defesa em decorrência do pagamento
de cachês a bandas/artistas que se apresentaram em eventos realizados no Estado
de Sergipe, objeto de convênios com o Ministério do Turismo, em valores
inferiores aos informados nos respectivos ajustes, o que configura desvio de
recursos públicos federais.<br />
<br />
O TCU também recomenda audiências com Lourival Mendes de Oliveira Neto,
presidente da ASBT, e dos membros da Comissão Especial de Licitação da
Associação, José Augusto Celestino Oliveira, presidente; Maria Virgínia Bispo
da Silva, membro; e Maria José Oliveira Santos, secretária, pela adjudicação e
posterior contratação da empresa Amazonas Esquadrias e Serviços Ltda para a
realização do serviço de publicidade em 54 peças de outdoor, medindo 9mx3m, em
placa metálica, com aplicação de cartazes em papel impresso monolúcido 75g, não
estando a mesma autorizada para tal atividade, pois tal serviço não consta no
objeto social da empresa.<br />
<br />
Lourival Oliveira também terá que participar de audiência por pagamentos
antecipados verificados a partir da análise do Convênio SIAFI 598155 (Convênio
687/2007 - Pré-<br />
Caju/2008), às bandas Babado Novo, Jammil e Chiclete com Banana e ao serviço
executado pela Amazonas Serviços Ltda. Se constata também que o pagamento
efetuado à Amazonas Serviços Ltda., estando vencidas as certidões negativas de
débitos da PMA e da Receita Federal (Convênio SIAFI 598155 - Pré-Caju/2008).<br />
<br />
O TCU pede explicações também pela ausência da documentação
fiscal-previdenciária no processo administrativo posto à disposição da equipe
de auditoria, por<br />
ocasião dos pagamentos efetuados às empresas que representaram as bandas Babado
Novo, Jammil e Chiclete com Banana; e pagamento efetuado à empresa RDM Art Silk
Signs Comunicação Visual Ltda. ME, estando vencida a certidão negativa<br />
de débito da Prefeitura de Socorro (convênio SIAFI nº 704161 - Festival de
Inverno de Simão Dias/2009).<br />
<br />
Também terá que se explicar Mário Augusto Lopes Moysés, então secretário
Executivo do Ministério do Turismo, pela concessão de recursos federais,
mediante convênios, à Associação Sergipana de Blocos de Trio - ASBT, para
carnavais fora de época, cujos interesses foram fundamentalmente privados a
regras estabelecidas pelo TCU para liberação de verbas.<br />
<br />
</span><b><span style="color: black; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10pt;">SEM IRREGULARIDADE</span></b><span style="color: black; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10pt;"><br />
<br />
ASBT informa que TCU receberá todas explicações devidas<br />
<br />
O advogado Márcio Macedo Conrado estranhou o fato de que a ASBT nunca tenha
sido notificada anteriormente e nem depois da publicação do Diário Oficial da
União, de 4 de abril passado, mas diz que haverá a explicação de todas as
questões apontadas pelo TCU. A Secex - Secretaria de Controle Externo no Estado
de Sergipe - passou 60 dias no ano passado na sede da Associação levantado
dados e não fez nenhum questionamento.<br />
<br />
Em nota, o presidente Lourival Oliveira explica que a ASBT sempre aplicou com
retidão, sem qualquer impropriedade ou mácula, todos os recursos financeiros
recebidos do Governo Federal para fomentar a realização de eventos
festivo-turísticos em Sergipe, sendo toda a população beneficiada, sem qualquer
distinção ou discriminação.<br />
<br />
Segundo a nota do presidente da Associação, todas as prestações de contas dos
convênios firmados com o Ministério do Turismo foram aprovadas pelos seus
respectivos órgãos. Diz ainda que a ASBT ainda não teve ciência do Acórdão
762/2011 - TCU - Processo nº. 014.040/2010-7, e que só tomou conhecimento após
contato do jornal; e que a ASBT, `quando receber oficialmente do TCU o acórdão
apresentará ao Tribunal de Contas da União todos os esclarecimentos devidos,
objetivando equacionar qualquer dúvida existente com relação à aplicação dos
recursos públicos federais, demonstrando a lisura e a legalidade das prestações
de contas dos convênios do Ministério do Turismo´.<br />
<br />
Parlamentares sergipanos destinaram R$ 15 milhões<br />
<br />
Na edição 1375 de agosto de 2009, o Cinform trouxe à tona como eram as
distribuições das emendas parlamentares destinadas a shows em Sergipe, sendo
boa parte administrada pela ASBT. Entre 2008 e junho de 2009 foram distribuidos
mais de R$ 15 milhões do erário federal, liberados via Ministério do Turismo,
em festas no território de Sergipe - e tudo isto está publicado no site do
Ministério do Turismo no ícone `Consulta Pública´. A ASBT administrou cerca de
R$ 7,5 milhões de vários eventos - não apenas no Pré-Caju - e a outra parte vai
direto para muitas prefeituras do interior para bancar seus eventos.<br />
<br />
<br />
<a href="http://www.cinform.com.br/noticias/26420117201934479/asbt-e-recomendada-a-devolver-dinheiro-a-uniao-ou-se-explicar.html" target="_blank"><b><span style="color: blue;">Fonte:Cinform</span></b></a></span><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt;"></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3984317629955358418.post-26724519272488903612011-05-01T07:07:00.000-07:002011-05-01T07:10:24.308-07:00<br />
<div style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; text-align: justify;">
<span style="font-size: x-large;"><b>A história do Samba de Aboio/SE. </b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj4LWMaladlDdEFwgf_FBvEjuFiCV4nYrQgHCcB5NyLE3JM625dQLB7gL_v0oSk5guQWn-Lw_rtGoGQvR9_YipepkeeazJQwZ9MnaKzPmHM5j6UZM1OXuHUaCoCpyBSWgdBXOIJb1RA1xI/s1600/WF010113.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj4LWMaladlDdEFwgf_FBvEjuFiCV4nYrQgHCcB5NyLE3JM625dQLB7gL_v0oSk5guQWn-Lw_rtGoGQvR9_YipepkeeazJQwZ9MnaKzPmHM5j6UZM1OXuHUaCoCpyBSWgdBXOIJb1RA1xI/s320/WF010113.JPG" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana; font-size: small;"><span style="font-family: Verdana;"><span style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;">Há
muitos anos atrás, na época do cativeiro, foi vendida aqui no Brasil
uma menina roubada de Angola na África, ela se chamava Tamashalim
Ecuobancker e foi comprada pelo engenho São João município de
Japaratuba.</span><br style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;" /><span style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;">
Tamashalim se casou e teve uma filha que deu o nome de Maria
da Soledade, que se casou e teve três filhos, Manoel Francisco da
Motta, João Francisco da Motta, e Maria Benedita da Motta; esta neta de
Tamashalim que aos dez anos de idade encontrou uma estranha pedra à
margem do tanque e saiu correndo para casa dizendo ter encontrado uma
boneca, porém sua avó Tamashalim que era nagô e tendo conhecimentos
disse-lhe que era Santa Bárbara. Daí passaram a comemorar o festejo de
Santa Bárbara aos sábados de aleluia e domingo de ressurreição.</span><br /> </span></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-size: small;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgMowdarXCvpk7VDr7e5OzIoLlRRaCDlTpSfhzNHXUl6Y_FqXMJiDNf_GSKZdTMQ0kO6pqEnivX5q-dCErM73VtQ7mb5XeN9QdWunM6C7zZOg4yjXFhgBE2BJcdEbixlhJ-xDRkfhBbLBk/s1600/WF010130.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgMowdarXCvpk7VDr7e5OzIoLlRRaCDlTpSfhzNHXUl6Y_FqXMJiDNf_GSKZdTMQ0kO6pqEnivX5q-dCErM73VtQ7mb5XeN9QdWunM6C7zZOg4yjXFhgBE2BJcdEbixlhJ-xDRkfhBbLBk/s320/WF010130.JPG" width="240" /></a></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana; font-size: small;"><span style="font-family: Verdana;"><span style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;">A Benedita faleceu mas sua mãe Maria da Soledade continuou
festejando por muitos anos até 1947 quando faleceu, ficando os dois
filhos Manoel Francisco e João Francisco; Manoel faleceu em 1985,
ficando apenas João Francisco que junto com a família, filhos, netos e
sobrinhos continuam festejando a festa de Santa Bárbara tocando e
catando em louvor a Santa Bárbara e homenageando a Princesa Isabel que
dera a libertação dos escravos em 13 de maio de 1888.</span><br /> </span></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-size: small;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhlOeNK5oQWetJFQgPnOrGcvdgrvO6Fq9IGmJgSmTSMvzlILkJHmfwV_h5TAL-RHgFGQboxFBHu5gyXK9UT2_gQ2G-dN5uPoLCrNEmnq2HxtVOZSCZ23G4S8I3cFqVRBw4mDR-uOc0f3qY/s1600/WF010188.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhlOeNK5oQWetJFQgPnOrGcvdgrvO6Fq9IGmJgSmTSMvzlILkJHmfwV_h5TAL-RHgFGQboxFBHu5gyXK9UT2_gQ2G-dN5uPoLCrNEmnq2HxtVOZSCZ23G4S8I3cFqVRBw4mDR-uOc0f3qY/s320/WF010188.JPG" width="320" /></a></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><br /></span></div>
<div style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; text-align: justify;">
<span style="font-size: small;">Hoje temos a frente o Sr. Francisco da Motta, bisneto de
Tamashalim. A história de Tamashalim deu origem ao Samba de Aboio que
também homenageia a Princesa Isabel por ter libertado os escravos todos
os anos aos sábados de aleluia e domingo de ressurreição como festejo de
Santa Bárbara, cumprindo-se todo um ritual que se inicia com a
decoração do altar e banho da pedra (Sta. Bárbara), depois a matança dos
carneiros. Tudo acontece na sede em Aguada município de Carmópolis/Se,
onde durante o dia as mulheres preparam as carnes de carneiro para
servir a noite quando acontecem as danças regada a muita comida e bolo
encerrando às 18:00hs. Quando o sol se põe com cânticos homenageando
Santa Bárbara prometendo voltar no ano seguinte com a dança que tem uma
particularidade que é a umbigada e o bate coxa com muita alegria
agradecendo mais uma vez a Princesa Isabel pela libertação dos
escravos. </span></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3984317629955358418.post-12577685023310902232011-05-01T06:39:00.000-07:002011-05-01T06:39:26.635-07:00<br />
<span style="font-size: x-large;"><b><span class="tx_preto_160_b">Praças de Aracaju: o que os seus nomes revelam?</span></b></span><br />
<div style="text-align: right;">
<br /></div>
<div style="text-align: right;">
<b><span class="tx_azul_85_b">Francisco José Alves</span></b><span style="font-size: large;"><b><span class="tx_preto_160_b"> </span></b></span></div>
<br />
<br />
<div class="tx_preto_90_n" style="text-align: justify;">
Nas cidades, as praças são órgãos de
importância vital. Exercem funções materiais e simbólicas. No plano
simbólico, remetem a aspectos da vida coletiva, às vivências cívicas. As
praças também são espaços do poder, pois nelas, geralmente, estão os
edifícios da administração pública e os monumentos. O imaginário
político sempre concebe a praça como local de manifestação das massas.
Assim tem sido ao longo das épocas. <br />
<br />
De fato, do povo ou do poder, a praça é um espaço privilegiado. É lugar
de memória. Os nomes a elas atribuídos, pelo povo ou pelas autoridades,
são muito expressivos, prenhes de significados. Evidenciam, quase
sempre, a luta pela memória, pelo controle do imaginário coletivo. <br />
<br />
Assim, examinemos, com cuidado, a onomástica das praças da nossa capital. Consideremos o que ela nos revela ou esconde. <br />
<br />
Aracaju possui, conforme cadastro oficial da prefeitura, cento e setenta e três (173) praças. <br />
Um primeiro aspecto que chama atenção, no exame das praças de Aracaju, é
o caráter personalista das denominações. Delas somente oito são nomes
comuns ou remetem a datas históricas. O predomínio maciço é de nomes de
pessoas, mortos ilustres. Passear por nossas praças é recordar
“figurões”, reais ou supostos, do passado. <br />
<br />
Além do personalismo, um outro traço flagrante na nomenclatura das
praças aracajuanas é o sexismo. Isto é, a pouca presença de mulheres
como patronas. Conforme o catálogo, Aracaju possui doze (12) praças que
homenageiam mulheres. Algumas delas, pelo menos para a maioria, ilustres
desconhecidas. Pode-se afirmar que, ao menos no tocante às praças,
representantes do sexo feminino são pouco frequentes.<br />
<br />
Há poucas exceções, todavia. Assim, a capital possui uma praça sob o
patrocínio da heroína baiana Maria Quitéria (1792-1853) e uma outra que
homenageia a Princesa Isabel (1846-1921). Há ainda uma outra praça em
homenagem a jornalista Cristina Souza, profissional do jornalismo,
atuante na TV Sergipe nos anos de 1990. Temos ainda uma praça em
homenagem as mães, assim batizada em 1987. <br />
<br />
Como se vê, é ainda muito pouco. É preciso lembrar que as mulheres
representam mais da metade da população sergipana. A julgar pelas
denominações de nossas praças, é muito pouco o papel das mulheres na
história da capital e de Sergipe. Como se sabe as duas personagens
históricas acima evocadas, em princípio, nada tem haver com a história
local. São heroínas de fora. Sobre as outras nove (9) não disponho de
informações.<br />
<br />
É de se perguntar: cadê as enfermeiras, parteiras, médicas, que
dedicaram suas vidas em prol da coletividade e cuja memória deve ser
cultuada? <br />
<br />
Onde estão as professoras que, durante décadas, formaram gerações, dando
o melhor de si? Até onde sei, nenhuma praça lembra elas. É como se o
olimpo das nossas praças fosse morada, quase, exclusiva do chamado sexo
forte.<br />
<br />
Cadê as nossas “mães-de-santo”, sacerdotisas dos cultos
afro-brasileiros, que, anos a fio, em décadas passadas, assistiram, com
apoio espiritual e material, a gente do povo? Os seus nomes não devem
ser lembrados como beneméritas da cidade?<br />
<br />
Os nomes das praças aracajuanas também revelam a hegemonia do
catolicismo. Significativamente, Aracaju possui duas praças que
homenageiam santos católicos. Uma delas, no bairro Santo Antônio,
rememora Santo Antônio de Pádua, santo muito cultuado no Brasil. <br />
<br />
Uma outra, no bairro José Conrado de Araujo, alude ao Sagrado Coração
de Jesus, devoção muito difundida pelo catolicismo romanizado, na
primeira metade do século XX. Como se não bastasse, temos ainda, em
Aracaju, onze (11) praças que homenageiam eclesiásticos: monsenhores,
bispos, papas, etc. É o apanágio do clero católico. <br />
<br />
Por outro lado, nenhuma praça de Aracaju tem como nome uma divindade do
panteão afro-brasileiro. Nenhuma delas, por exemplo, homenageia Iansã,
Iemanjá, Oxossi, etc. Nenhuma rende homenagem a algum pai de santo de
Aracaju de outrora. Por que, quase somente membros do clero católico
merecem a honraria? É preciso que nossos espaços públicos espelhem o
pluralismo religioso que existe na cidade. O catolicismo não é a
religião única por aqui. O espaço religioso sergipano não é assim tão
monocromático. <br />
<br />
Uma outra faceta, patente na onomástica das praças de Aracaju, é a
predileção por políticos. Dezessete (17) delas cultua a memória de
figuras que atuaram no legislativo e no executivo. Ao que parece, os
nossos edis adoram prestar homenagem a sua própria classe. Nunca
esquecem os nomes de membros de sua própria categoria para figurar como
denominadores de espaços importantes da nossa capital. Presidentes,
governadores, deputados, senadores e vereadores, emprestam seus nomes a
espaços vitais. Nossas praças são verdadeiros “palanques”, cheias de
evocações a políticos.<br />
<br />
Nossas praças também evocam alguns fatos históricos da vida nacional ou
estadual. Desta forma, Aracaju possui uma praça que rememora data magna
da história sergipana: o dezessete de março de 1855, mudança da capital
de São Cristóvão para Aracaju, pelas mãos do governador Inácio Barbosa. A
praça 17 de março, foi assim batizada por lei de 05 de abril de 1949.<br />
<br />
Um outro evento da história evocado nas praças de Aracaju é a FEB (Força
Expedicionária Brasileira). A Praça dos expedicionários, no bairro
Getúlio Vargas, relembra a participação de “pracinhas” sergipanos na
Segunda Guerra Mundial (1939-1945), atuando, junto aos aliados, na
Itália. <br />
<br />
A existência de uma praça ou rua com tal nomeação não é exclusividade
sergipana. Muitas cidades brasileiras possuem vias que aludem a este
fato histórico.<br />
<br />
O golpe militar de 1964 também tem sua memória cravada num espaço
público da nossa capital. Fica no bairro Atalaia, a Praça 31 de março.
No quinto aniversário da “revolução” (1969), a câmara municipal de
Aracaju achou por bem dedicar um espaço público a evocação do famigerado
evento. Era então, prefeito de Aracaju, o economista José Aloísio de
Campos. <br />
O breve exame aqui efetuado parece tornar pertinentes algumas conclusões: <br />
<br />
A) A toponímia das praças de Aracaju é marcada por alguns quase
exclusivismos. Segmentos inteiros da história e da população são,
simplesmente, esquecidos. <br />
B) Numa época em que tanto se fala em inclusão social é preciso lembrar
aos nossos vereadores e ao prefeito que as nomeações dos espaços
públicos devem espelhar a nossa pluralidade social. A onomástica dos
nossos logradouros há de ser, também ela, inclusiva. <br />
<br />
<br />
<i><b>Fonte</b>: </i><i>Publicado no Jornal da Cidade, Aracaju, 5 de março de 2011. Caderno B, p. 6.</i></div>
<div class="tx_preto_90_n" style="text-align: justify;">
<i><br /></i></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3984317629955358418.post-71998923805542506162011-04-30T19:47:00.000-07:002011-04-30T19:49:54.129-07:00<div style="text-align: justify;">
<i><span style="font-size: large;"><b>Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural avalia cinco novas propostas de tombamento.</b></span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="font-size: large;"><b> </b></span></i>
<m:smallfrac m:val="off">
<m:dispdef>
<m:lmargin m:val="0">
<m:rmargin m:val="0">
<m:defjc m:val="centerGroup">
<m:wrapindent m:val="1440">
<m:intlim m:val="subSup">
<m:narylim m:val="undOvr">
</m:narylim></m:intlim>
</m:wrapindent>
</m:defjc></m:rmargin></m:lmargin></m:dispdef></m:smallfrac></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt;">29/04/2011
</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="font-size: large;"><b>
</b></span></i></div>
<br />
<m:smallfrac m:val="off">
<m:dispdef>
<m:lmargin m:val="0">
<m:rmargin m:val="0">
<m:defjc m:val="centerGroup">
<m:wrapindent m:val="1440">
<m:intlim m:val="subSup">
<m:narylim m:val="undOvr">
</m:narylim></m:intlim>
</m:wrapindent>
</m:defjc></m:rmargin></m:lmargin></m:dispdef></m:smallfrac><br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt;">O Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural
examina nesta terça-feira (3 de maio), em Brasília, cinco propostas de
tombamento federal de bens localizados nas regiões Sul, Sudeste, Nordeste e
Norte do país. Na primeira reunião deste ano, os integrantes do colegiado vão
avaliar as candidaturas do acervo do Museu do Trem, situado na cidade do Rio de
Janeiro, dos centros históricos de Belém, no Pará, e de Jaguarão, no Rio Grande
do Sul, do terreiro Zogbodo Male Bogun Seja Unde de Cachoeira, na Bahia, e de
13 bens identificados pelo projeto Roteiros Nacionais de Imigração em Santa
Catarina. Os processos de tombamento desses bens foram instruídos pelo
Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – Iphan, instituição
vinculada ao Ministério da Cultura.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt;">Mantendo a proposta de ampliar o número de itens
protegidos em todo o país e de garantir o acesso e o envolvimento da sociedade
com seu patrimônio cultural, o Iphan tem incrementado nos últimos anos a
realização de inventários, para efetivar tanto o tombamento de bens materiais
quanto o registro de bens imateriais relacionados com as diversas manifestações
da sociedade brasileira. Neste sentido, um conjunto de 20 novos bens culturais
tiveram sua proteção federal aprovada nas quatro reuniões do Conselho
Consultivo promovidas em 2010 (veja a lista completa abaixo). </span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt;">Confira a seguir informações sobre as propostas de
tombamento que serão analisadas pelo Conselho Consultivo na próxima terça:</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt;">Acervo do Museu do Trem (RJ) - </span></b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt;">Trata-se de uma das maiores
referências da memória ferroviária do país. Com mais de mil itens considerados
de valor histórico, a coleção abrange equipamentos ferroviários, utensílios,
mobiliário e até locomotivas como a Baroneza, construída na Inglaterra, movida
a vapor e a primeira a trafegar na estrada de ferro de Petrópolis. Outros
destaques são um vagão usado pelo ex-presidente Getúlio Vargas e outro onde
viajou o rei Alberto, da Bélgica, quando esteve no Brasil em visita oficial, em
1922. <a href="http://portal.iphan.gov.br/portal/baixaFcdAnexo.do?id=1754"><span style="color: #990000;">Leia mais</span></a></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt;">Centro histórico de Belém (PA) - </span></b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt;">Um cenário que remonta ao ano de
1616, quando o Brasil colônia expulsou, em definitivo, os franceses do
território. Assim é, ainda hoje, o Centro Histórico de Belém, no Pará, com
postos intermediários e construção de fortalezas, em conformidade com as
recomendações dos tratados de arquitetura militar da época. Destacando seus
valores históricos, arquitetônicos, urbanístico e paisagístico, o Iphan propõe
o tombamento dos bairros da Cidade Velha e Campina, a porção mais antiga da
cidade e de grande importância no processo de conquista e colonização
portuguesa no Norte do país. <a href="http://portal.iphan.gov.br/portal/baixaFcdAnexo.do?id=1751"><span style="color: #990000;">Leia mais</span></a></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt;">Conjunto histórico e paisagístico de Jaguarão (RS)
- </span></b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt;">A cidade
gaúcha na fronteira com o Uruguai conserva um acervo considerável de bens
culturais, com edificações coloniais, ecléticas, art déco e modernistas que
variam em tipologias, formas de implantação e acabamentos, O traçado viário da
cidade, demasiadamente retilíneo se comparado ao das cidades coloniais
brasileiras, decorre possivelmente da forte influência espanhola em seu
desenvolvimento. <a href="http://portal.iphan.gov.br/portal/baixaFcdAnexo.do?id=1753"><span style="color: #990000;">Leia mais</span></a></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt;">Terreiro Zogbodo Male Bogun Seja Unde (BA)<br />
</span></b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt;">O
Terreiro Zogbodo Male Bogun Seja Unde, também conhecido como Roça do Ventura, é
uma casa de candomblé matricial de tradição jeje-mahi, em Cachoeira, na Bahia.
A proposta de tombamento abrange todo o sitio natural e os elementos
edificados, além árvores referenciais dos ritos Jeje. Estudos e avaliações
realizadas por técnicos do Iphan resultaram em pareceres ressaltando a
importância da Roça do Ventura como bem cultural de importância significativa
para a história religiosa brasileira. Ações voltadas para a cultura
afro-brasileira reafirmam a postura do Iphan na mudança de conceito sobre o que
é patrimônio cultural, que inclui todas as manifestações que contribuíram para a
formação do país e da sociedade brasileira ao longo dos séculos. <a href="http://portal.iphan.gov.br/portal/baixaFcdAnexo.do?id=1752"><span style="color: #990000;">Leia mais</span></a></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt;">Roteiros Nacionais de Imigração em Santa Catarina -
</span></b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt;">O projeto
Roteiros Nacionais de Imigração é dedicado a esse que é um dos mais ricos
campos do patrimônio cultural do país, formado por propriedades rurais, casas,
ranchos, hortas, pomares, jardins, dialetos, culinária, festividades e
tradições agrícolas que refletem as contribuições de diversas populações de
imigrantes como alemães, italianos, poloneses e ucranianos, entre outros. Em
uma primeira etapa, em 2007, foram tombados 48 bens representativos da
imigração em Santa Catarina. Agora, o Conselho Consultivo analisará o
tombamento de outros 13 bens. <a href="http://portal.iphan.gov.br/portal/baixaFcdAnexo.do?id=1750"><span style="color: #990000;">Leia mais</span></a></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt;">Sobre o Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural -
</span></b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt;">O
Conselho que avalia os processos de tombamento e registro de bens do patrimônio
cultural brasileiro, é presidido por Luiz Fernando de Almeida, presidente do
Iphan. O colegiado é formado por especialistas de diversas áreas como cultura,
turismo, arquitetura e arqueologia. Ao todo, são 22 conselheiros, que
representam o Instituto dos Arquitetos do Brasil – IAB, o Conselho Internacional
de Monumentos e Sítios - Icomos, a Sociedade de Arqueologia Brasileira – SAB, o
Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis –
Ibama, o Ministério da Educação, o Ministério das Cidades, o Ministério do
Turismo, o Instituto Brasileiro dos Museus – Ibram, a Associação Brasileira de
Antropologia – ABA, e mais 13 representantes da sociedade civil, com especial
conhecimento nos campos do patrimônio cultural.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt;">Bens reconhecidos pelo Conselho Consultivo em 2010</span></b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt;"></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt;">1. Festa
do Divino Espírito Santo de Pirenópolis, Goiás<br />
2. Vila Serra do Navio, Amapá <br />
3. Lugares Sagrados dos Povos Indígenas do Alto Xingu, Mato Grosso <br />
4. Bens da Imigração Japonesa, São Paulo <br />
5. Teatro Oficina, São Paulo<br />
6. Encontro das Águas dos Rios Negro e Solimões, Amazonas <br />
7. Sistema Agrícola Tradicional do Rio Negro, Amazonas <br />
8. Ritual Yaokwa do Povo Indígena Enawene Nawe, Mato Grosso <br />
9. Monumento aos Mortos da II Guerra Mundial, Rio de Janeiro <br />
10. Centro Histórico de São Félix, Bahia <br />
11. Conjunto arquitetônico e paisagístico de Santa Tereza, Rio Grande do
Sul.<br />
12. Patrimônio Naval, como embarcações típicas do Maranhão, da Bahia, de
Sergipe e do Rio Grande do Sul <br />
13. Acervo do Museu do Mar, em São Francisco do Sul, Santa Catarina<br />
14. Igreja Positivista, cidade do Rio de Janeiro <br />
15. Centro histórico de Natal, Rio Grande do Norte <br />
16. Centro histórico de São Luiz do Paraitinga, São Paulo <br />
17. Conjunto histórico de Paracatu, Minas Gerais<br />
18. Ampliação de tombamento do conjunto urbanístico e paisagístico de
Cáceres, Mato Grosso <br />
19. Festa de Sant’Ana de Caicó, Rio Grande do Norte.<br />
20. Extensão de tombamento do conjunto arquitetônico e urbanístico da
Serra da Piedade, Minas Gerais.</span><br />
<br />
<br />
<ol>
<li><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt;">Fonte: </span><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 10pt;">http://portal.iphan.gov.br/portal/montarDetalheConteudo.do;jsessionid=20E53456D1E12E4BAFF7709C21071DCB?id=15965&sigla=Noticia&retorno=detalheNoticia</span><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt;"></span></li>
</ol>
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt;"> </span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0.0001pt -42.55pt; text-align: justify;">
<br /></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3984317629955358418.post-42199626661811027722011-04-22T09:26:00.001-07:002011-04-22T09:28:55.980-07:00<br />
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<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
<span style="font-size: x-large;"><b style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;"><i>MODUS
VIVENDI</i></b></span><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: x-large;"></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt;"> Marcelo Primo</span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: Times,"Times New Roman",serif;">
<span style="font-size: large;">Dispensando
afetações nas maneiras</span></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: Times,"Times New Roman",serif;">
<span style="font-size: large;">De
pensar, falar e agir,</span></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: Times,"Times New Roman",serif;">
<span style="font-size: large;">Sigo
minhas próprias pegadas,</span></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: Times,"Times New Roman",serif;">
<span style="font-size: large;">Cagando
para o porvir...</span></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: Times,"Times New Roman",serif;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: Times,"Times New Roman",serif;">
<span style="font-size: large;">Se
meu alimento fosse a opinião alheia,</span></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: Times,"Times New Roman",serif;">
<span style="font-size: large;">Eterno
grilhão da autonomia,</span></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: Times,"Times New Roman",serif;">
<span style="font-size: large;">Ficaria
menor do que um grão de areia,</span></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: Times,"Times New Roman",serif;">
<span style="font-size: large;">Sucumbindo
ao coro da maioria...</span></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: Times,"Times New Roman",serif;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: Times,"Times New Roman",serif;">
<span style="font-size: large;">Todavia,
sou um Maldoror alucinado,</span></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: Times,"Times New Roman",serif;">
<span style="font-size: large;">Um
<i>outlaw </i>tresloucado,</span></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: Times,"Times New Roman",serif;">
<span style="font-size: large;">Primando
pela individualidade,</span></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: Times,"Times New Roman",serif;">
<span style="font-size: large;">Descartando
o aval da coletividade...</span></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: Times,"Times New Roman",serif;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: Times,"Times New Roman",serif;">
<span style="font-size: large;">Fazendo
o que, quando, e como quiser,</span></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: Times,"Times New Roman",serif;">
<span style="font-size: large;">Errante,
sozinho, ébrio de lucidez,</span></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: Times,"Times New Roman",serif;">
<span style="font-size: large;">Não
podendo somente não escolher,</span></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: Times,"Times New Roman",serif;">
<span style="font-size: large;">Pois
só se nasce uma vez...</span></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3984317629955358418.post-59242290840542206922011-04-22T08:47:00.000-07:002011-04-22T09:16:09.170-07:00<div class="separator" style="clear: both; font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; text-align: left;">
<span style="font-size: x-large;"><b>ALADA PALAVRA</b></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Um vídeo apresentado a partir da memória de pessoas próximas de Antônio
Gonçalves da Silva, o poeta popular cearense conhecido por Patativa do
Assaré. O trabalho apresenta uma proposta de aproximação com a linguagem
sertaneja, com a qual a matéria poética se manifesta naturalmente por
intermédio da palavra, a sua realidade, transpondo-a para uma dimensão
universal. <br />
A memória viva em um documento em vídeo que reúne causos e fatos da
vida deste poeta sertanejo que por meio da sua performance, cantou a
vida do seu povo.</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/Es0v4y1lsfQ?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Trailler do vídeo Alada Palavra</b></div>
<br />
<br />
<b>Produção</b>: <br />
Alessandro Santana<br />
Hernany Donato<br />
Stênio Diniz<br />
<br />
Imagens e som direto por Alessandro Santana<br />
Pesquisa e entrevistas por Hernany Donato<br />
<br />
COM:<br />
Inês Cidrão<br />
Jesus Leite<br />
José Lourenço<br />
Juliane Alencar<br />
Raimundo Gonçalves<br />
Stênio Diniz<br />
Chagas GonçalvesUnknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3984317629955358418.post-29559645207221806812011-04-20T07:34:00.000-07:002011-04-20T07:34:38.893-07:00<h1>
Ecad tenta se livrar da imagem de vilão e se aproximar de artistas.</h1>
<h1 style="text-align: right;">
<span style="font-size: small;"><b>ANA PAULA SOUSA</b></span> </h1>
<h1 style="text-align: justify;">
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<div style="text-align: justify;">
Poderia ter sido assinada por Waldick Soriano
(1933-2008) a música tema, caso música houvesse, da nova fase que o Ecad
(Escritório Central de Arrecadação de Direitos) se propõe a viver. </div>
<div style="text-align: justify;">
É quase em tom de "Eu Não Sou Cachorro,
Não" que a entidade, responsável pela arrecadação de direitos autorais no
país, tem procurado aproximar-se da imprensa, de artistas e dos bares e
consultórios médicos obrigados a pagar pelas músicas executadas debaixo do seu
teto. </div>
<div style="text-align: justify;">
"A gente tinha muita coisa para mostrar, mas
estava acostumado a só apanhar", diz Mário Sérgio Campos, gerente
executivo de distribuição do Ecad. </div>
<div style="text-align: justify;">
Campos, que trabalha no Rio, veio a São Paulo na
semana passada, acompanhado de uma assessora de imprensa, para ter
"conversas de aproximação" com jornalistas. </div>
<div style="text-align: justify;">
Entre petit fours e café, o executivo tornou
público o novo molde do discurso da entidade: "Não dizemos mais 'cobramos
porque está na lei' e ponto. Conversamos, temos outra abordagem". O que
eles fazem agora, explicou, é um trabalho de "conscientização", que
inclui manuais explicativos e diálogos mais amenos. </div>
<div style="text-align: justify;">
Por que a mudança de postura? "Porque era
antipático", responde Campos. Mas não só. "Este novo trabalho cria
pagadores fieis, que não ficam inadimplentes", diz. </div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
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<div style="text-align: justify;">
<b>COBRANÇA REPAGINADA</b> </div>
<div style="text-align: justify;">
Instituição privada sem fins lucrativos criada
durante a ditadura militar, o Ecad reúne diferentes associações de músicos,
algumas presididas por artistas como Dorival Caymmi e Fernando Brant. Seu papel
é cobrar, arrecadar e, por fim, distribuir. </div>
<div style="text-align: justify;">
"Cobrar por uma coisa que não é palpável,
como os direitos de autor, é difícil no Brasil", diz Campos, para
justificar as críticas recebidas. "Acho que é cultural. A ideia de que
tudo pode ser livre dificulta nosso trabalho." </div>
<div style="text-align: justify;">
A atacar o Ecad há artistas que não se julgam
representados pela entidade --cuja distribuição alcançaria só os "mais
tocados" -- e empresas que se acham exploradas. </div>
<div style="text-align: justify;">
Os donos de salas de cinema contestam a cobrança
na Justiça por considerar que os produtores já pagaram os direitos autorais
durante a feitura dos filmes. Não seria cobrança em duplicidade? </div>
<div style="text-align: justify;">
"Entendo o que você fala, mas o que os
filmes nacionais pagam de direitos não é nada. E eles pagam o chamado direito
de sincronização, não o de execução da música", rebate Campos. </div>
<div style="text-align: justify;">
Enquanto os tribunais se debruçam sobre tais
tecnicidades, o Ecad vai cavando atalhos para aumentar a arrecadação. Se, há dez
anos, o pagamento feito por rádios e TVs era fundamental, hoje a proporção
mudou. Academias de ginástica, lojas, internet e hotéis contribuem cada vez
mais na conta final. </div>
<div style="text-align: justify;">
"Só metade das rádios paga direito
autoral", diz Campos. Academias de ginástica e clínicas médicas seriam,
então, uma maneira de compensar essa inadimplência institucionalizada?
"Sim". </div>
<div style="text-align: justify;">
Para minimizar o conflito com os novos alvos, o
Ecad mudou até seu vocabulário. A palavra fiscal foi trocada por técnico ou
colaborador. O antigo operador de gravação, que ficava com gravadores e
planilhas nos bares, agora tem um equipamento digital que pode ser acoplado à
parede dos estabelecimentos, e passou a chamar-se técnico de distribuição. </div>
<div style="text-align: justify;">
A tentativa de livrar-se da fama de
"vilão" é também uma prevenção contra a mudança na Lei do Direito
Autoral, em discussão no país? </div>
<div style="text-align: justify;">
"Sobre isso, só a doutora Glória [Braga,
superintendente executiva do Ecad] fala." </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
FONTE: http://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/904777-ecad-tenta-se-livrar-da-imagem-de-vilao-e-se-aproximar-de-artistas.shtml<br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3984317629955358418.post-77025122039673698762011-04-07T11:59:00.001-07:002011-04-07T11:59:49.085-07:00<!--[if gte mso 9]><xml>
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<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-size: large;"><b><span style="font-family: "Times New Roman","serif";">Projeto Birô Cultural inicia sua primeira fase no
leste sergipano.</span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt;">
<b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt;"> </span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt;">“Essa é a primeira oficina do projeto Birô
Cultural. Sentimos um orgulho muito grande em trazer essa iniciativa da Secult
para a região Leste, mais precisamente Carmópolis, que abrigou, durante uma
semana inteira, participantes de municípios vizinhos. Nosso objetivo é que o
Birô seja algo permanente, que não acabe com o encerramento das oficinas, pois
compreendemos que a participação de mais sergipanos em editais acontecerá
gradativamente, de acordo com o empenho de cada um em inscrever seus projetos”.
Foi com esta declaração que a secretária de Estado da Cultura, Eloísa Galdino,
encerrou a primeira etapa do Birô Cultural, no município de Carmópolis, na
manhã desta sexta-feira, 1º.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt;">O projeto é uma iniciativa da Secretaria de Estado
da Cultura (Secult), com recursos do Fundo Estadual de Desenvolvimento Cultural
e Artístico (Funcart), direcionado a agentes culturais de todo o Estado com
foco no planejamento e viabilização de projetos culturais. O Birô está
centralizado em cidades-pólo, tendo em vista a facilidade de atingir todos os
oito territórios de Sergipe.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt;">“O Birô será algo permanente. Sinto que a semente
que foi plantada em Carmópolis, e que se estenderá para todas as regiões do
estado, terá um saldo muito positivo. Precisamos criar um movimento que
aprimore o olhar para dentro de nosso Estado, estabelecendo um diálogo com a
nossa cultura, em paralelo com a cultura brasileira. Temos música, teatro,
cultura popular, e outras manifestações artísticas de qualidade e encantos, só
precisamos valorizar isso e tratá-lo como um bem cultural brasileiro.”, pontuou
Eloísa.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt;">Região beneficiada</span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt;">Segundo avaliação do secretário de Cultura de
Carmópolis, Alexandre Magalhães, o resultado final da oficina superou as
expectativas. “Certamente teremos mais êxitos nos próximos editais, pois foi
notória a participação dos alunos durante esses dias de aula. Reconheço
publicamente que a Secult elaborou algo primoroso para nossos agentes culturais
e quem sairá ganhando com isso é o estado, que iniciará outro período em suas
colocações culturais, sendo mais atuante diante do mercado de oportunidades que
os editais de cultura proporcionam.”, declarou.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt;">O projeto foi iniciado em Carmópolis desde o dia
28, e durante cinco dias representantes das cidades de Divina Pastora, Capela,
General Maynard, Japaratuba, Pirambu, Rosário do Catete, santa Rosa de Lima e
Siriri participaram da oficina de elaboração de projetos, ministrada pelo
consultor, Mesalas Santos.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt;">Para o consultor do projeto que ministrou as aulas,
Mesalas Santos, o interesse popular em cada etapa do Birô produziu uma vivência
construtiva e promissora. “Os alunos se mostraram interessados em atuar nessa
questão dos editais, sendo que durante nossas aulas cada um expunha suas
histórias ligadas ao tema, servindo de exemplo para os demais. O interessante é
que a nossa discussão não ficou apenas na superficialidade, ao mesmo tempo em
que apontavam os problemas, os próprios alunos indicavam as soluções. A
interação foi marcante e terá força para continuar no futuro.”, elogiou
Mesalas.<br />
<br />
Satisfeita com todo o aprendizado proporcionado pelo Birô, Meriam Alaíde da
Silva, se dirigiu durante cinco dias de Capela até Carmópolis tocada pela
participação no cenário cultural de projetos. “Sabia que essa ideia seria um
estímulo inicial para todos nós, por isso efetivei minha participação e investi
empenho em comparecer diariamente. Compreendo que o poder do Birô Cultural não
será apenas de nos levar ao pensamento correto, com relação ao preenchimento de
editais, mas também servirá de farol para outros aspectos de nossas vidas.”,
enalteceu.</span></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3984317629955358418.post-8964850206016812352011-04-07T08:06:00.000-07:002011-04-07T08:06:08.002-07:00<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; font-size: large;"><b>Casa de Ti Herculano é entregue à comunidade de Laranjeiras - SE</b></span> <br />
<br />
A superintendência do Instituto do Patrimônio Histórico e
Artístico Nacional – Iphan em Sergipe entrega, na próxima sexta-feira,
dia 8 de abril, a Casa de Ti Herculano, na cidade de Laranjeiras. A
cerimônia será às 19h, quando também será aberta a exposição Lugar Nagô
em Laranjeiras. A obra atende uma demanda da Irmandade de Santa Bárbara
Virgem, e segue estratégia do Iphan, com um olhar mais atencioso para o
patrimônio cultural de matriz africana. Desde 1986, após os tombamentos
da Serra da Barriga e do Terreiro da Casa Branca na Bahia, vêm crescendo
as ações de preservação de celebrações e lugares onde se ritualizam
importantes manifestações do patrimônio cultural brasileiro e que não
tinham sido alvo de políticas de preservação.<br />
Com as obras, o Iphan recupero a casa de Ti Herculano que apresentava
degradação dos revestimentos, alvenaria e coberturas, além de
desestabilização de diversas paredes. O trabalho, acompanhado pela
Irmandade, respeitou a dinâmica de usos do espaço e a religiosidade, mas
sem descartar elementos importantes que tornam a casa, além de um lugar
sagrado, um objeto de valor histórico e estético. Outros serviços foram
executados pela Irmandade de Santa Bárbara Virgem que conseguiu o
recurso ao ser contemplada com o Prêmio Culturas Populares, do
Ministério da Cultura em 2009.<br />
A solenidade de entrega da obra contará, ainda, com uma exposição
virtual, explicando a importância da Casa de Ti Herculano como parte da
herança cultural e religiosa de Laranjeiras. A exposição foi idealizada
pela professoras Verônica Meneses Nunes, museóloga, e Beatriz Góis
Dantas, estudiosa da tradição nagô em Laranjeiras. A iniciativa conta
com o apoio da Universidade Federal de Sergipe - UFS, através do Museu
do Homem Sergipano e do Centro de Educação Superior à Distância, e da
Prefeitura Municipal de Laranjeiras, através da Oficina Escola de
Laranjeiras.<br />
<b>A casa Ti Herculano</b>No século XIX se deu a
idade de ouro da cidade de Laranjeiras. Pelo vale do rio Cotinguiba
espalhavam-se engenhos de açúcar e uma expressiva população negra e
escrava. Muitos dos negros, porém, residiam na cidade, trabalhando nos
trapiches, no comércio ou em ofícios urbanos, e vários deles conseguiram
sua alforria ainda antes da abolição. <br />
A Casa de Ti Herculano remonta à segunda metade do século XIX, e foi o
segundo espaço em que se organizaram os cultos coletivos de matriz
africana em Laranjeiras, seguindo a Casa de Ti Henrique, hoje
desaparecida. Seu proprietário, Herculano Barbosa, era um africano
liberto, que dirigiu o culto nagô de Laranjeiras até sua morte, em 1907.
A casa aparece no seu inventário como um sítio, vizinho ao antigo
Engenho da Comandaroba, com um quintal que se estendia até o Rio
Cotinguiba – do qual ainda resta um trecho.<br />
A Casa foi herdada pela viúva Bernarda Barbosa e os santos de Ti
Herculano passaram aos cuidados dos seus descendentes. O cargo de chefia
do grupo foi transmitido a Umbelina Araújo, que, no início do século
XX, passou a realizar parte dos “festejos” em sua casa – o Terreiro de
Santa Bárbara Virgem – na Rua da Cacimba. Contudo, a Casa de Ti
Herculano permanece como casa matriz e espaço referencial da tradição
nagô de Laranjeiras.</div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3984317629955358418.post-38681109340403144422011-04-03T13:03:00.001-07:002011-04-03T14:21:08.759-07:00<span style="font-size: x-large;"><b><span style="font-family: "Times New Roman","serif";">Homo
festivus à mesa</span></b></span><br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-size: x-large;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif";"><img alt="http://diplomatique.uol.com.br/interf/spacer.gif" height="12" src="file:///C:/DOCUME%7E1/Mesalas/CONFIG%7E1/Temp/msohtmlclip1/01/clip_image002.gif" width="1" /></span></span></div>
<div style="text-align: right;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjoaclsZoXjcwbih5zeJcOW9ZDnlEqfFn4QBW0f76OplXfGNHnzO0duA9SN4t83_1zshwOBYMQh_pEVSqMpi0X2QujdX6zlVFYHfSe5blo8vJkuLKoQDpkGXcddpObSgns_etwUSrsQLOo/s1600/lebouchon.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjoaclsZoXjcwbih5zeJcOW9ZDnlEqfFn4QBW0f76OplXfGNHnzO0duA9SN4t83_1zshwOBYMQh_pEVSqMpi0X2QujdX6zlVFYHfSe5blo8vJkuLKoQDpkGXcddpObSgns_etwUSrsQLOo/s200/lebouchon.jpg" width="150" /></a></div>
<br />
<b>Sébastien Lapague</b></div>
<div style="text-align: right;">
<i>Se por um lado a gastronomia francesa foi finalmente tombada pelo
patrimônio histórico como bem cultural imaterial da humanidade, por
outro nunca se comeu tão mal. Não se perde tempo nem dinheiro com
refeições: tudo é puro agrotóxico, aditivos e plástico<b> </b></i></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<i><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%;"> </span></i><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%;"> </span><br />
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%;">A
gastronomia francesa foi finalmente tombada pelo patrimônio histórico como bem
cultural imaterial da humanidade. Essa honra, há muito esperada, foi publicada
em 16 de novembro de 2010, em Nairobi, por ocasião do 5o Encontro
Intergovernamental da ONU para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco). Em
Paris, os ministérios da Cultura e da Agricultura ficaram exultantes com o
tombamento, assegurando um trabalho conjunto com o fim de “valorizar os
produtos alimentares e as técnicas culinárias, estimular o turismo gastronômico
em certas regiões da França e desenvolver a promoção do patrimônio alimentar
francês em nível internacional”. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Apesar de a vida agitada deixar
pouco tempo para o almoço e do advento dos fast-foods; apesar de os executivos
se doparem com seus complementos alimentares e se orgulharem por não perder
tempo à mesa nas refeições; apesar de 30% das crianças se queixarem da comida
servida nas cantinas escolares; apesar dos nossos alimentos estarem
envenenados por suspeita de agrotóxicos, aditivos e plásticos; e apesar de 3
milhões de pessoas serem vítimas de desnutrição na França, vivendo sob auxílio alimentar
público, o enobrecimento gastronômico dos franceses tem algo de grotesco, até
mesmo de indecente. Estamos esquecendo o que existe por trás dessa cortina de
fumaça que sai das panelas da identidade nacional.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Em Nairobi, a culinária francesa
entrou para a nobre lista de patrimônio cultural imaterial da humanidade
juntamente com a arte do pão de especiarias na Croácia do Norte, a procissão
dançante de Echternach em Luxemburgo, as técnicas tradicionais de tecelagem dos
tapetes de Fars no Irã, a dança das tesouras no Peru, as festas de Gióng nos
templos de Phù Dông e de Soc no Vietnã, além de alguns outros belos e frágeis
costumes ancestrais ameaçados pela mecanização mundial. Para culminar a
palhaçada completa, os líderes da missão francesa, no início desta candidatura,
teriam buscado essa inclusão na curta lista como “patrimônio imaterial que
necessita urgentemente de salvaguarda”.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Apesar dos almoços gastronômicos
oferecidos às mais altas classes nos palácios parisienses, tudo regado com o
que há de mais caro e melhor; apesar dos chefs estrelados vistos na
TV; apesar de todo o aparato com ostras, bacalhaus, lagostas, trufas, foie
gras, aves, caviar, queijos e finos vinhos, os pratos franceses são um
patrimônio em perigo. Os franceses, infelizmente, cada vez têm menos tempo e
dinheiro para gastar em refeições completas: entrada, prato principal, queijos
e sobremesa. É interessante observar que o governo, cujos membros trabalharam
para a coroação das refeições gourmets francesas, também aboliu a lei que tornava
obrigatório para os empregados da indústria e comércio um descanso semanal de
24 horas, fixado no domingo. Essa lei, devemos lembrar, não data dos dias
festivos da Libération, mas da Belle Epoque. Ou seja, o esfacelamento do tecido
social que está acontecendo hoje na França é feroz. Dentro deste contexto, é
impossível se deixar levar pelos discursos gentis sobre as virtudes conviviais
da refeição gastronômica dos franceses e sua capacidade em reforçar as ligações
sociais.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Estamos comendo mal nas escolas,
nas empresas e nos hospitais. Uma única Semaine du Goût (Semana da Gastronomia)
não muda em nada as outras 52 nem revelam as vacas magras do sistema, mas
apenas a carne moída recomposta com soja. As multinacionais servem aos seus
funcionários pratos gordurosos com fosfatos e ricos em gorduras saturadas. Os
horários e os escalonamentos impedem que muitos comam juntos. E nas refeições
aos domingos em família, entre vizinhos, amigos ou parentes, há sempre o risco
de alguém não comparecer, alguém que poderá ter a infelicidade de ficar retido
em uma área de interesse turístico ou dentro de um perímetro com muita oferta
de consumo. Colocada sobre o pedestal, celebrada e discutida, a refeição à la
francesa pode agora se transformar em recordação, como bem retratada no filme
Festa de Babette, mas com risco de haver fome no final. Ainda se falará muito
a respeito dela, mas cada vez menos nos sentaremos à mesa.</span><b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%;"> </span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Ascensão da indústria alimentícia</span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Historiador das pompas e fúrias
da “grande bouffe do século XIX”, Jean-Paul Aron observou, há 25 anos, que o
mito do triunfo da glutonaria floresceu na França no momento em que o país
disse boa noite à gastronomia, tendo por base alguns pontos: “A súbita ascensão
da indústria alimentícia; a criação intensiva de frangos; o sucesso dos
primeiros hambúrgueres vendidos em drogarias 20 anos antes do boom da rede
McDonald’s; o aparecimento gradual dos grandes supermercados; pacotes em
celofane sacrificando a sensualidade em nome da higiene; a introdução, depois o
triunfo, nos anos 1970, dos produtos congelados sobre a cozinha mais e mais
banalizada onde se come assistindo a TV; a substituição do rosto querido da mãe
ou esposa pelo desejo de fuga, da coqueterie e do tempo livre que traduzem a
inversão dos valores tradicionais”. Citando Guy Debord: tudo que foi comido
diretamente afastou-se de nós dentro de uma representação.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Por isso há todas essas crônicas
gastronômicas nos jornais, todos esses programas culinários na TV e toda essa
avalanche de livros de cozinha nas livrarias. E por isso, também, o tombamento
da gastronomia francesa como patrimônio cultural. Com relação a esse assunto
não é o adjetivo “gastronômico” que é cômico. Ele não distingue por si só a
culinária profissional da culinária doméstica: existe uma gastronomia popular
cujos cozidos e sopas são ornamentos; e uma culinária profissional que nem
sempre merece o termo gastronomia. Entenda-se que é um estilo de vida que os
especialistas da Missão Francesa do Patrimônio e Culturas Alimentares
defenderam. Existem também as “gramáticas da criação”, observou certa vez
George Steiner. Existem igualmente as “gramáticas da gourmandise” que nos
permitem saber onde, quando, como e por que sentamos à mesa. Mas a
sistematização do assunto como se fosse uma simples mercadoria distorceu o
significado da refeição, seus horários e a natureza dos pratos propostos,
deixando queimar tudo até apagar a “memória do paladar”.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Colocado dessa maneira, o
problema é menos desesperador do que parece: ele nos lembra que a refeição
gastronômica dos franceses faz parte da questão ecológica e social. Ou então
que a refeição gastronômica francesa é boa para ser exibida num museu como arte
e tradição popular. E está condenada a ser posta apenas nas mesas dos mais
afortunados do mundo, ressaltada por legumes de chefs que respondem com ironia
quando lhe falam de produção agroecológica, consumida por comensais que nada
conhecem de vinhos, que só bebem etiquetas e falam de meio ambiente com emoção
na voz, mas zombam das catástrofes alimentares.<b> </b></span><br />
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><b>FONTE</b>: http://diplomatique.uol.com.br/artigo.php?id=862 </span></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3984317629955358418.post-68105893961080503542011-04-03T12:01:00.000-07:002011-04-03T12:31:47.077-07:00<m:smallfrac m:val="off">
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</m:narylim></m:intlim>
</m:wrapindent>
</m:defjc></m:rmargin></m:lmargin></m:dispdef></m:smallfrac><br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 12pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: x-large;"><b><span style="font-family: "Times New Roman","serif";">Para quem
acha que racismo não existe</span></b></span><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt;"></span></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: right;">
<b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt;">Maíra Kubík</span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Há quem diga que racismo não
existe no Brasil; que o país é tão misturado que apenas 6% da população é
negra, ou seja, uma minoria absoluta – desconsiderando a noção histórico,
político-étnica de afrodescendência. Tal conclusão felizmente não permaneceu
impune e foi questionada de maneira brilhante e irônica pelo cartunista Arnaldo
Branco, entre outros:</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEikmwKz0MI07-_jf6HyhHjowZFd143gcAZqhfnkeVl3aVqgHIChsJUzTalj6E5AMA-9xtB58OGh0uM4UG7_zWqdrkYt93vqyYsg3bvr0UHpud6XN1iXk4SfiI4gEkP10fZ5YsqDuAkGWpo/s1600/tiras+racistas.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="94" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEikmwKz0MI07-_jf6HyhHjowZFd143gcAZqhfnkeVl3aVqgHIChsJUzTalj6E5AMA-9xtB58OGh0uM4UG7_zWqdrkYt93vqyYsg3bvr0UHpud6XN1iXk4SfiI4gEkP10fZ5YsqDuAkGWpo/s320/tiras+racistas.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Além desta elaboração,
outra teoria – a mais aceita pós Gilberto Freyre – é a de que vivemos um
racismo velado, em especial quando comparado aos Estados Unidos. Enquanto
mascaramos o preconceito com a imagem de um país feliz, harmônico e unido por
samba, cerveja e futebol, lá a separação forçada de espaços físicos há até
muito pouco tempo deixou os problemas bem mais evidentes e trouxe à tona a
herança escravagista.<br />
</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Mas pelo menos dois episódios recentes discordam, em certa medida, das
hipóteses acima e apontam que o racismo não só existe no Brasil, como ele é muitas
vezes óbvio. O primeiro é o do deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ), que ao
participar do programa CQC, da Bandeirantes, falou absurdos para a
apresentadora e cantora – negra – Preta Gil. Saudosista da ditadura militar,
Bolsonaro já havia destilado seu preconceito também contra gays, o que
infelizmente, na lei, não é uma violação equivalente ao crime de racismo.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%;"></span><iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/UrLpLXe-q08?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%;"> </span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%;">O segundo exemplo é a
nova propaganda da cerveja Devassa. Não satisfeita em ver retirado do ar seu
comercial com Paris Hilton, a marca mais uma vez opta por divulgar uma imagem
estereotipada e distorcida da mulher. Agora ela não é loira e
"oferecida", mas negra, "porque negra se reconhece pelo
corpo". Além de utilizar peitos e bunda para vender bebida, a
propaganda faz uma distinção sexual que traz a mulher negra como um objeto. Um
mero corpo a ser possuído.</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjkz3-FX04mTqqKCpMPfhj56WCjAgxi38N-S1N5d6AW0lSchf5SylSjQzn_mTZiD877y8l_O9E13CqrxPglMrgVT9PLNSvo4Wt_96nr-c5CPtyFkVG9-TnwQ2UB4qxNdKK37p28K-OAQ6c/s1600/devassa.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjkz3-FX04mTqqKCpMPfhj56WCjAgxi38N-S1N5d6AW0lSchf5SylSjQzn_mTZiD877y8l_O9E13CqrxPglMrgVT9PLNSvo4Wt_96nr-c5CPtyFkVG9-TnwQ2UB4qxNdKK37p28K-OAQ6c/s1600/devassa.jpg" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%;">As mulheres negras são, sem
dúvida, grandes prejudicadas deste nosso mundo contemporâneo supostamente
desenvolvido. Se as brancas já sofrem no mercado de trabalho, recebendo menos
para ocupar o mesmo cargo que homens, as negras são ainda mais desvalorizadas.
Elas também estão entre as mais pobres, são mães cedo e têm menos oportunidades
de virar a mesa. E quando chegam ao topo, como Preta Gil, ainda ouvem desaforos
que desqualificam toda a sua hereditariedade por alguém que se sente "no
direito" de "ser superior".</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt;">Racismo não existe no Brasil? Faz-me rir.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: xx-small;"><b><span style="line-height: 115%;">FONTE: http://viva.mulher.blog.uol.com.br/arch2011-03-16_2011-03-31.html#2011_03-30_15_32_57-132652156-0</span></b></span></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3984317629955358418.post-22263005662029466472011-03-31T15:47:00.000-07:002011-03-31T15:48:13.496-07:00<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<m:smallfrac m:val="off">
<m:dispdef>
<m:lmargin m:val="0">
<m:rmargin m:val="0">
<m:defjc m:val="centerGroup">
<m:wrapindent m:val="1440">
<m:intlim m:val="subSup">
<m:narylim m:val="undOvr">
</m:narylim></m:intlim>
</m:wrapindent><b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 16pt;">A
NATUREZA BIPOLAR DA IMPRENSA</span></b></m:defjc></m:rmargin></m:lmargin></m:dispdef></m:smallfrac></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: right; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: right; text-indent: 35.45pt;">
<b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt;">Washington
Araújo</span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt;"></span><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt;"></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt;">Não vem de hoje o debate no Brasil sobre liberdade
de expressão e, mais especificamente, liberdade de expressão nos meios
impressos. É oportuno recordar que os jornais dos primeiros tempos da burguesia
em ascensão assemelhavam-se tão-somente a meros produtos artesanais de
transmissão das informações mercantis dos viajantes e comerciantes, e somente
no século 18 alcançaram o estatuto de imprensa de opinião em função da
exigência do estabelecimento de um Estado constitucional burguês. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt;">A propósito, Jürgen Habermas (1929- ), em seu <i>Mudança
Estrutural na Esfera Pública</i> (Editora Tempo Brasileiro, l984) afirmava que
a imprensa não podia deixar de se comprometer politicamente com o combate pela
liberdade da opinião pública, pela publicidade e pela crítica enquanto
princípios, porque a esfera pública não tinha ainda adquirido um estatuto legal
e estável. O que a história mostra é uma longa caminhada dos jornais em busca
de seu lugar na esfera pública.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt;">Muitos foram os filósofos e pensadores que se
debruçaram sobre a questão. Por exemplo, para Immanuel Kant (1724-1804) a
liberdade de imprensa era o verdadeiro paladino da liberdade, batendo-se por
uma imprensa livre que não existia; e mesmo na França, onde estava instituída
essa liberdade, a imprensa inscrevia-se na ordem pedagógica da cidadania, no
sentido de levar ao povo as luzes da verdade, como penhor e formação da uma
vontade para sempre inibitória do retorno dos velhos fantasmas absolutistas.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt;">Os animadores de notícias</span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt;">E hoje, o que vemos? Muitas dessas "luzes da
verdade" brilhando através de lâmpadas fabricadas pelo interesse
corporativo, quando não meramente político-partidário. Não se trata mais de
impedir o retorno dos "velhos fantasmas absolutistas" porque muitos
desses, na verdade, nunca saíram de cena; ou pior, estiveram sempre muito próximos
do fogo ateado pelas paixões políticas, pelas ideologias, pelos muitos
"ismos": liberalismo, conservadorismo, socialismo. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt;">É mais que evidente que a instituição da liberdade
de expressão, como a dimensão cultural da natureza bipolar da imprensa, exigia
o desenvolvimento da dimensão econômica, a liberdade de empresa, vista nos
primórdios da atividade jornalística instituída como condição fundamental para
o exercício do debate público. E não se pode descartar que a sobrevivência
material e financeira aparecia como característica primeira da liberdade de
imprensa para que pudesse manifestar, sem qualquer censura, coação ou
violência, as opiniões e informações contrárias ao Estado ou ao poder político.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt;">Deixemos as digressões ao largo, ao menos por
alguns instantes, e vamos tentar entender isso que nossos principais jornais e
revistas (ao menos em número de circulação diária ou semanal) entendem como
tal. É, no fundo, um falso debate. Isto porque há Liberdade de Expressão e
liberdade de expressão. Enquanto a primeira se grafa em versalete ou em caixa
alta, a segunda se contenta em povoar endereços virtuais de quinta categoria,
confraterniza animadamente com blogues nem sempre limpinhos e aparece sempre
replicada por uma tal Teia da Cidadania que reúne os deserdados pelo capital,
pelas ideias, pela fama e renome. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt;">A primeira é aquela defendida com unhas, dentes,
tinta, papel, rádio, TV, internet e simpósios pelo patronato da grande
imprensa, os que são proprietários de conglomerados midiáticos, os também
chamados – nem sempre respeitosamente – mercadores da informação. São poucos,
não perfazem duas mãos os nomes dos que detêm quase como os antigos sesmeiros
do Brasil colonial o poder de tornar comerciável o que é e o que não é notícia,
o que é e o que não é bom para o Brasil, a visão de mundo que desejamos e
aquele mundo tóxico, sempre indesejável, que desperdiça seus recursos materiais
e humanos para melhorar a paisagem, quase sempre parada, de muita pobreza e
miséria. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt;">A segunda é a liberdade prima-pobre, não é tema de
editoriais, nem de primeiras páginas de jornais de grande circulação; a esta
são sonegadas observações lisonjeiras de jornalistas que em bancadas de
telejornais de grande audiência se comportam como animadores de notícias. É a
liberdade de imprensa invocada, pretendida, suplicada, requerida nos tribunais
pelos sem-jornais, sem-TVs, sem-portais na internet, sem-rádios, sem-apoio
financeiro de corporações empresariais.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt;">Direito restrito</span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt;">É, repito, um falso debate. Os que empunham as
bandeiras de liberdade de imprensa o fazem mais para preservar
"conquistas" empresariais que para defender um conceito que se
contraponha ao estado de exceção que começa promovendo a censura aos meios
noticiosos e ninguém sabe direito como termina. É falso porque não se ampara em
intenções honestas, em defesa de princípios lídimos. Não é debate porque o lado
da caixa alta – Liberdade de Expressão – detém todos os meios adequados à
verbalização e imediata repercussão de seu ideário, pressupostos e conclusões.
Ao outro lado, o da caixa baixa – liberdade de expressão – resta apenas o <i>jus
esperniandi</i>, o velho direito romano e agora tão abrasileirado direito de
espernear. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt;">E mesmo essa manifestação de contrariedade é quase
sempre sufocada pela desqualificação dos que se atrevem a espernear: são
ex-profissionais ressentidos que um dia ocuparam cargos relevantes no negócio
da imprensa, jornalistas de quinta, comediantes travestidos de jornalistas,
escrevinhadores saudosistas do stalinismo e por aí vai. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt;">É falso este debate porque os debatedores convidados
– e os únicos com direito a voz e sua consequente repercussão – articulam
sempre o mesmo discurso e o fazem com maestria, de forma que quando um
editorial termina em "a" o outro começa em "e" de maneira a
logo termos a sequência correta do conjunto de vogais convocadas.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt;">É curioso – bastante curioso! – que os que pugnam
por mais liberdade de expressão são justamente os atores sociais que a
esbanjam, que detêm o monopólio de seu uso de forma irrestrita e quase sempre
discricionária. Não há dúvida que muitos anônimos anseiam por ampla liberdade
de expressão, mas estes terão que se conformar com o estado de coisas – poderão
se expressar da forma que quiserem, mas não poderão ser ouvidos na amplitude
que se possa considerar abrangente e minimamente justa.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt;">De que adianta ter o direito de livre expressão se
não existem meios para potencializá-lo, para alcançar o público-alvo
pretendido? Aqueles que já passaram pelo calvário que é requerer a reposição de
justiça quando seu nome é jogado ao lodaçal das más reputações, quando sua
honra é enxovalhada sem que se lhe ofereça o direito basilar de autodefesa,
conseguem perceber quão cruel pode ser o usufruto da liberdade de expressão
tão-somente por aqueles que dispõem dos meios de comunicação massivos. E até que
parcela majoritária da sociedade brasileira possa ser ouvida, de maneira
equânime, ciente de que todos têm o mesmo direito perante a justiça, já que o
conceito de justo – bem o sabemos – é anterior ao conceito de bem, não
poderemos dizer que no Brasil a liberdade de expressão é um direito de todos e
de todas.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt;">Privativo dos meios de comunicação</span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt;">Não menos nociva é a confusão que tem sido semeada
de forma bastante articulada: liberdade de expressão e liberdade de imprensa
significam o mesmo. Ora, há que se pensar a liberdade de imprensa não mais
apenas como um direito individual privado, mas como um direito social coletivo,
fundamentado numa concepção igualitária de justiça. Fazendo isso, passamos a
colocar estas ideias em seus eixos. Urge que pensemos a imprensa novamente como
um espaço de reflexão crítica, consciente e esclarecida, capaz de garantir o
direito de participação de cada sujeito no processo político e na prática
comunicativa. Em algum dia voltaremos a tratar dessa "confusão
premeditada".</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt;">A farsa que se monta chega a ser perversa em sua
própria natureza: a bandeira da vítima passa ser empunhada com vigor sempre
redobrado pelo algoz, de forma que gradativamente o conceito de liberdade de
expressão passa a ser privativo dos meios de comunicação e de seus
representantes <i>per excellence</i>, i.e., os proprietários dos canais, dos
portais, dos parques gráficos, das empresas jornalísticas em geral. E ai
daquele que se aventurar a requerer como seu este direito. Entrará na história
ou como vândalo das ideias ou como inocente útil manipulado por organizações da
sociedade civil como mera massa de manobra – gente incapaz de pensar por si
mesma e, mais que isso, incapaz de exercer seu direito à livre expressão.</span><br />
<br />
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt;">FONTE: http://www.observatoriodaimprensa.com.br/artigos.asp?cod=635JDB002 </span></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3984317629955358418.post-83248033392031815922011-03-17T10:56:00.000-07:002011-03-17T10:59:14.087-07:00<m:smallfrac m:val="off">
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<m:wrapindent m:val="1440">
<m:intlim m:val="subSup">
<m:narylim m:val="undOvr">
</m:narylim></m:intlim>
</m:wrapindent>
</m:defjc></m:rmargin></m:lmargin></m:dispdef></m:smallfrac><br />
<div class="MsoNormal" style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; line-height: normal;">
<span style="font-size: large;"><b>Indústria cultural e
manutenção do poder</b></span></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: right;">
<br /></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: right;">
<br /></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; line-height: normal; text-align: right;">
<span style="font-size: small;"><i><b><span style="font-style: normal;">Rafael Cordeiro Silva</span></b></i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt;">
<i><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt;">A técnica
permitiu a difusão da cultura para setores da população e, por outro,
sacrificou a lógica da arte autônoma </span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgIrV1jUtnssnO95OCT0dSeV-oVzjls_8QJLohoCYicT-P8Py8uFNJ6i8avJZQV-qjJhQCKH2vAWR_W93qTsHvmJQtXokLvPXpqQJ9631Uv5f9Pw0-2QG3ZmnIo4BH30ePMXhOiRCaEsuY/s1600/Perigo_Rede_Globo_by_Latuff2.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgIrV1jUtnssnO95OCT0dSeV-oVzjls_8QJLohoCYicT-P8Py8uFNJ6i8avJZQV-qjJhQCKH2vAWR_W93qTsHvmJQtXokLvPXpqQJ9631Uv5f9Pw0-2QG3ZmnIo4BH30ePMXhOiRCaEsuY/s200/Perigo_Rede_Globo_by_Latuff2.jpg" width="159" /></a></div>
<div style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
“Saber é poder.” A frase de Francis Bacon (1561-1626),
considerado o primeiro filósofo da modernidade, traduz a disposição do espírito
humano para a investigação da natureza e a descoberta de seus segredos. O
entendimento da natureza das coisas pela experimentação, ao contrário do
conhecimento especulativo da tradição medieval, tornou-se o caminho para as
conquistas que poderiam proporcionar ao gênero humano o melhoramento de suas
condições de existência. Bacon captou muito bem o espírito de uma época que começara
a perceber que o estudo da natureza poderia levar a novas descobertas e à
expansão do conhecimento prático, até então considerado inferior ao
conhecimento especulativo. Abriu-se, a partir desse momento, o caminho para a
dominação da natureza por meio de técnicas específicas. E a utilização do
método experimental com vistas a esse domínio firmou-se também como um dos
pressupostos da ciência moderna.</div>
<div style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
Bacon tinha um grande fascínio pela técnica que ele conhecera
em diversos livros e tratados que o precederam, de autoria de investigadores da
natureza, experimentadores e construtores de máquinas e artefatos. A convicção
de que esse tipo de conhecimento não poderia ser desmerecido, pois gerava
resultados práticos para a vida cotidiana, animou os esforços de Bacon quanto à
pretensão de sistematizar um método que garantisse maior eficácia técnica.
Portanto, a junção de técnica e conhecimento experimental, que os modernos
legaram a nós, contemporâneos, é o alicerce da ciência com a qual lidamos hoje.</div>
<div style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
O poder sobre a alma “A tirania deixa o corpo livre e vai
direto à alma.” A frase é de Alexis de Tocqueville (1805-1859) e faz parte de
sua principal obra –<i> A Democracia na América</i> –, publicada em duas partes
entre os anos de 1835 e 1840. Na obra em questão, o pensador francês viu na
busca incessante pela igualdade, característica dos federalistas
norte-americanos, uma perigosa tendência para a uniformização das pessoas, para
a supressão da singularidade de cada um. Embora inspirada nos ideais
iluministas, a igualdade de condições entre todos os homens foi vista com
desconfiança e como forte ameaça à liberdade individual. Liberdade e igualdade,
dois grandes ícones da Revolução Francesa, não foram concebidos como valores
complementares por Tocqueville.</div>
<div style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
Mais de um século depois, os filósofos alemães Theodor Adorno
e Max Horkheimer retomam aquela frase em um contexto inteiramente outro. Na
obra Dialética do Esclarecimento, acrescentam a continuação do texto de
Tocqueville: “O mestre não diz mais: você pensará como eu ou morrerá. Ele diz:
você é livre de não pensar como eu: sua vida, seus bens, tudo você há de
conservar. Mas de hoje em diante será um estrangeiro entre nós”. A intenção dos
pensadores alemães é denunciar as formas de dominação que não precisam sujeitar
os corpos nem se impor pela violência física. Trata-se da dominação pela
igualação e homogeneização, que atua no inconsciente (e até mesmo no
consciente) dos indivíduos – naquilo que Tocqueville e a grande tradição
filosófica denominaram “alma”. Domesticar e direcionar os desejos, com a
intenção de tornar todos iguais, revelou-se mais eficaz para a continuidade da
dominação do que a sujeição física. É a sujeição do querer, que se realiza sob
a aparência de total liberdade, como sugere o texto de Tocqueville. Isso se dá
hoje, sobretudo, pela indústria cultural.</div>
<div style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">
<b>Indústria
cultural: a técnica invade a arte</b></div>
<div style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
A <i>Dialética do Esclareciment</i>o foi publicada em 1947.
A obra tornou conhecido o conceito de “indústria cultural”. Hoje, o emprego
neutro do termo, para descrever qualquer produção de arte que esteja voltada
para o entretenimento, não deixa entrever o significado crítico com que foi
concebido. Quando os autores começaram a utilizar essa terminologia, queriam
analisar certas tendências sociais e estéticas e criticar o que consideravam
novas formas de dominação pelo viés da cultura.</div>
<div style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
Aquela técnica, outrora saudada por Bacon como caminho
inexorável para a dominação da natureza e melhoria da existência humana, agora
se torna onipresente, atuando a serviço da ordem econômica capitalista. Ela
ultrapassa o âmbito do mero fazer e, onipotente, se transforma em tecnologia.
Adorno e Horkheimer sempre consideraram a arte como a expressão das tendências
sociais e ao mesmo tempo a instância crítica dessas tendências.</div>
<div style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
O papel crítico-social da arte consolidara-se com seu próprio
processo de constituição na era moderna ou burguesa, isto é, no momento em que
ela deixou de estar a serviço do clero e da nobreza e ganhou autonomia. Assim,
a arte não mais encontra sua razão de ser naquelas instituições mantenedoras,
mas seus temas e formas dizem respeito apenas à sua lógica interna. Esse
processo de autonomia da arte também se situa no período burguês, na etapa
liberal do capitalismo. É a época em que se constitui um público apreciador de
arte e ela deixa de estar referida ao deleite dos nobres ou à decoração de
igrejas e composição do ambiente de recolhimento e encontro com Deus. Multiplicam-se
os lugares destinados à apreciação da arte: não só os teatros, mas os museus e
galerias culturais são destinados à fruição estética.</div>
<div style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
Adorno e Horkheimer deixam bastante claro que indústria
cultural não é arte. E apontam as razões para fundamentar esse ponto de vista.
Enquanto a arte autônoma diz respeito à produção da cultura iniciada na época
burguesa (mas que não se esgota nesse período), a indústria cultural é mais
afeita ao gosto mediano das massas, que constituem o tipo social predominante
no capitalismo avançado. Ela está referida principalmente aos meios técnicos de
produção e difusão de cultura padronizada.</div>
<div style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
Seus exemplos mais típicos, segundo os autores, são o cinema,
o rádio e a televisão. Essa última é vista como uma espécie de síntese dos
outros dois, na medida em que reúne o alcance do rádio e as possibilidades
técnicas do cinema no tratamento da imagem. Os autores afirmam: “A técnica da
indústria cultural levou apenas à padronização e à produção em série,
sacrificando o que fazia a diferença entre a lógica da obra e a do sistema social”.
Em outros termos, enquanto a arte autônoma critica a ordem estabelecida, os
produtos da indústria cultural ratificam-na sem cessar. Se, por um lado, a
técnica permitiu a difusão da cultura para amplos setores da população,
representando um ganho e colocando em xeque a ideia tradicional de arte e de
seus modos de exposição – como pensava Walter Benjamin –, por outro, sacrificou
a lógica intrínseca da arte autônoma, feriu sua autenticidade e pôs a perder
sua capacidade de crítica imanente da sociedade.</div>
<div style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">
<b>Indústria
cultural, mídia e o poder sobre a alma</b></div>
<div style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
A indústria cultural é fator de coesão social. Seu poder
reside em reforçar as relações de poder estabelecidas, zelando para que a ordem
dada mantenha-se constante e que o sistema que a alimenta não seja desestabilizado.
Ao reforçar o caráter sempre igual das relações, a passividade diante da
realidade, a ausência de crítica e o comportamento servil, ela cumpre o papel
que o sistema dela espera. Nenhum esforço intelectual é exigido do ouvinte ou
telespectador, o que coloca os produtos da indústria cultural em evidente
oposição às obras de arte, que requerem concentração e capacidade mental para
sua compreensão e fruição. A diversão, comumente usada como pretexto para o
consumo da cultura padronizada, é, no fundo, a apologia da sociedade
administrada. Depois de uma jornada dedicada à reprodução do capital nas
fábricas e nos escritórios, nada mais salutar do que a necessidade de descanso
e relaxamento que a diversão proporciona. O ciclo está completo! Assim, “a
diversão favorece a resignação, que nela quer se esquecer”.</div>
<div style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
Os meios de comunicação mais frequentemente analisados por
Adorno e Horkheimer foram o rádio, o cinema e a televisão. Quando da redação da
Dialética do Esclarecimento, nos anos 1940, eles tinham grande poder de
penetração na vida dos cidadãos norte-americanos, mais do que outras formas de
difusão de cultura padronizada. Essas também foram consideradas. O mercado
fonográfico e a publicidade receberam referências mais esparsas dos autores.</div>
<div style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
A publicidade serve para dar visibilidade aos produtos. É a
ponte que une os dois extremos do mundo mercantilizado: de um lado a produção,
de outro a recepção e o consumo. Por isso, Adorno e Horkheimer afirmam ser a
publicidade o elixir da indústria cultural. Essa afirmação é tão mais
verdadeira quanto mais abundam as mercadorias. A publicidade tem a tarefa de
seduzir os consumidores para a aquisição dos mais variados produtos,
transformando-os em bens de imediata necessidade. Seu objetivo é transformar em
valor de uso uma mercadoria que só tem valor de troca, ou seja, que foi
fabricada apenas para ser vendida e não para suprir determinada carência. Para
isso ela se encarrega de criar uma identificação entre o produto e o comprador.
Sua posição torna-se estratégica graças ao fato de cada vez mais se produzirem
mercadorias que não se diferenciam quase nada entre si: marcas de carros, de
telefones celulares, hits de um mesmo gênero musical, e assim por diante. O
exemplo dos anúncios de marcas de cigarro, quando eram permitidos na mídia
brasileira, ilustra muito bem o argumento em questão. Associar uma suposta
particularidade de cada um desses produtos a um traço específico da
personalidade é a forma pela qual ela logra seu intento.</div>
<div style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
Ao tentar estabelecer uma identificação entre produto e
consumidor, a publicidade pretende realizar o indivíduo como tal. No entanto,
como pilar da sociedade de consumo, ela consolida o processo inverso: a
castração da individualidade. Não se define o indivíduo pelo incremento de sua
capacidade de consumo; indivíduo e consumidor não são termos sinônimos. Na
verdade, a publicidade sacrifica o indivíduo, porque reitera sua dependência em
relação ao mundo das mercadorias. Em vez de fomentar as autênticas capacidades
e qualidades humanas, a publicidade representa a conquista da alma.</div>
<div style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
A indústria cultural e seu braço forte, a publicidade,
realizam com requinte e maestria o temor que Tocqueville manifestara um século
antes: a igualação de todos os indivíduos, que foram reduzidos agora à
denominação de ouvintes/telespectadores e consumidores. Não é coincidência,
portanto, que ela tenha surgido nos Estados Unidos, nação que adotou como
exigência máxima a igualdade de todos os seus cidadãos. O que para os
federalistas norte-americanos era um projeto político tornou-se, no capitalismo
avançado do qual os Estados Unidos são modelares, uma forma sutil de dominação,
de consolidação das formas de poder e fortalecimento do sistema. Por isso e com
toda razão, Adorno e Horkheimer afirmaram que a indústria cultural é o engodo
das massas.</div>
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<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-size: x-small;"><b><span style="line-height: 150%;">FONTE: http://revistacult.uol.com.br/home/2011/02/industria-cultural-e-manutencao-do-poder/</span></b></span></div>Unknownnoreply@blogger.com1